A presença da “dama do tráfico da Amazônia” no Ministério da Justiça virou escândalo pelo fato de o serviço de inteligência não ter associado o nome Luciane Barbosa Farias à mulher do líder do Comando Vermelho conhecido como Tio Patinhas. Mas agora a bomba explodiu no Ministério dos Direitos Humanos, que pagou a passagem de avião da “dama” para Brasília. O ministério alegou que a Luciane fazia parte do grupo que teve direito às passagens e não tinha como identificá-la. Só que as fotos foram amplamente divulgadas e o pessoal do Governo apareceu ao lado dessa pessoa que responde por vários tipos de crimes. O problema é que os integrantes do ministério do presidente Lula estão há dias dando explicações e ninguém é responsabilizado por nada. E isso é muito ruim. A ida da “dama do tráfico” ao Ministério da Justiça foi para pedir melhores condições nos presídios. Lembrando que Tio Patinhas está preso e Luciane está condenada a dez anos de prisão. O que dá a entender é que a “dama” foi até lá para reivindicar em causa própria. O Ministério Público Federal ainda está apurando o caso, mas imagem já ficou desgastada.
Incentivo 1
O vereador Rinaldo Júnior (PSB) foi à tribuna da Câmara do Recife cobrar aos deputados federais e lideranças políticas de Pernambuco que confrontem a pressão de três montadoras de automóveis e das regiões Sul e Sudeste, na votação da reforma tributária aprovada no Senado. Os incentivos fiscais foram retirados da PEC justamente na Câmara Federal.
Incentivos 2
Rinaldo Júnior alerta que se as montadoras instaladas no Nordeste, Norte e Centro-Oeste ficarem sem os incentivos fiscais, haverá perdas de empregos. O Senado prorrogou os incentivos graças à pressão a favor e a PEC voltou para a Câmara.
Poder nas mãos
Em muitas cidades do País, atuais prefeitos mandam as câmaras municipais rejeitarem contas de ex-prefeitos que querem ser candidatos em 2024, apesar da aprovação dos TCEs. Para quem não sabe, o poder da inelegibilidade está nas mãos dos vereadores.
R$ 58 milhões e só
A 2ª Câmara do TCE julgou regular com ressalvas o termo aditivo de R$ 58 milhões do DER na triplicação da BR-232 para que a obra não fosse paralisada. Mas os conselheiros avisaram que, se houver novas alterações financeiras, o aditivo poderá ser considerado irregular no caso de ser realizada nova auditoria. O DER apresentou defesa anexando serviços solicitadas pelos auditores.