O PSB perdeu três deputados estaduais, nesta segunda-feira (18), porém o presidente regional e também deputado Sileno Guedes enviou nota à imprensa, considerando ser um movimento natural. Apesar de ter sido uma manobra para tirar o PSDB, PRD e MDB do bloco governista, o dirigente preferiu afirmar que os parlamentares optaram por siglas por onde possam ter mais chances de se reelegerem em 2026.
Diogo Moraes, Waldemar Borges e Junior Matuto anunciaram de forma isolada as trocas partidárias e assumiram as lideranças da PSDB, MDB e PRD, na Assembleia Legislativa. Todos tiveram autorização do Diretório Estadual do PSB e não correm risco de perderem os mandatos por infidelidade. Essas mudanças garantiram que a oposição ficasse com cinco vagas na CPI da publicidade, restando quatro para a base governista.
“Respeitamos a posição pessoal de cada deputado e agradecemos a todos pelo excelente desempenho de seus mandatos. Este é um movimento natural da política, principalmente quando estamos a um ano do início das eleições de 2026, o que aumenta esse tipo de movimentação. O que é importante ressaltar é que esses deputados seguem defendendo um mesmo campo em Pernambuco. E, quando a oposição ao Governo Raquel Lyra consegue agregar outros partidos, a posição defendida pelo PSB desde o início do governo se fortalece”, disse Sileno Guedes.
O dirigente ressaltou que o PSB segue com a maior bancada na Alepe, composta por nove parlamentares. No entanto, conta mesmo com seis, pois Danilo Godoy, France Hacker e Aglailson Victor sempre votam com o Governo e também devem deixar a sigla socialista, na janela de troca partidária de março de 2026.