Foto: Priscilla Melo/DP
Por: Mareu Araújo e Guilherme Anjos/DP
Na disputa à prefeitura de Olinda, a candidata Mirella Almeida (PSD) respondeu que, caso seja eleita, fará uma gestão diferente da atual, com um “olhar mais sensível para com algumas causas que realmente a tocam, que são: ser mãe, mulher, pessoa atípica, a empregabilidade, a capacitação e a oportunidade”.
A frase foi dita em entrevista ao Diario de Pernambuco nesta quarta-feira (11). Na ocasião, Mirella afirmou, também, que sua gestão ampliará o número de creches na cidade e criará um Centro de Qualificação e Capacitação para Mulheres.
Segundo a candidata, o Centro de Qualificação é um dos projetos mais importantes para sua gestão. “A gente tem muita mulher empreendedora em Olinda que não se enxerga enquanto empreendedora. Queremos fazer essas formações com as vocações da cidade, seja no ramo do turismo, da economia criativa ou em algum viés de empreendedorismo. Queremos que elas consigam ingressar ou no mercado de trabalho formal ou no empreendedorismo de fato”, afirmou.
E completou: “Acredito que trazendo a capacitação e a educação para a base, vamos conseguir formar e gerar cada vez mais empregos na cidade”.
Mirella aproveitou para ressaltar a necessidade da ampliação de creches. “Nós dobramos o número de vagas, fomos para mais de 1400 vagas dentro do município, mas ainda assim, precisamos ampliar mais. Em meus primeiros anos de gestão faremos a criação de mais cinco creches, já temos a viabilidade de alguns desses locais e o recurso iremos captar no Governo Estadual e no Governo Federal, que já tem essa demanda”, pontuou.
Em seu histórico na política olindense, Mirella atuou como secretária de Desenvolvimento Econômico, Inovação, Tecnologia e Turismo na gestão do atual prefeito Professor Lupércio (PSD).
Em relação a segurança do turista na cidade de Olinda, Mirella afirma que investirá em protocolos de turismo seguro para mulheres.
“Existe um dado que fala que as mulheres viajam sozinhas e viajam para Olinda. Eu iniciei esse protocolo enquanto secretária e estamos finalizando para avançar nessa política de mais conforto para as mulheres que viajam sozinhas. Com parceria com os restaurantes, com os bares, com a cadeira produtiva do turismo da cidade. Para que elas se sintam tranquilas e seguras, podendo aproveitar a cidade”.
Na entrevista, a candidata aproveitou para responder às acusações de seus oponentes ao pleito, após ser chamada de “Marionete”, “Candidata Laranja” e “Marajá de Olinda”, durante sabatina do G1, nessa terça-feira (10).
“A régua da mulher na sociedade, geralmente está bem em cima. Infelizmente, atitudes machistas como essa de violência política, eu tenho enfrentado diariamente, mas eu levanto a minha cabeça e sigo em frente. O que eu queria de verdade é que a gente tivesse no debate falando sobre propostas, mas infelizmente os opositores não estiveram lá para falar sobre isso. Todos se uniram para me atacar. E tá tudo bem. Eu vou continuar falando das minhas propostas. Agora eu não vou aceitar machismo por parte de ninguém. Eu não vou aceitar desrespeito por parte de ninguém. A única coisa que eu exijo para toda e qualquer pessoa, assim como eu farei também, é respeitar as pessoas”, afirmou.