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Ministro Padilha cobra vice do PT, defende Lula e minimiza crise com o Congresso

Na sua passagem pelo Recife, nesta segunda-feira (2), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, defendeu a presença de um petista na vaga de vice do prefeito João Campos (PSB), nas eleições deste ano. Ele lembrou do período em que Eduardo Campos era governador e o PT governava o Recife com João Paulo e João da Costa, e Lula estava na Presidência da República. Na sua opinião, foi um período que deu certo para Pernambuco e o Recife.

No entanto, Padilha ressaltou ser necessário que o partido busque a unidade interna para ter chance de ocupar o espaço na chapa majoritária. Há uma disputa entre o assessor especial do Ministério das Relações Institucionais, Mozart Sales, e o deputado federal Carlos Veras.

“O presidente Lula tem um carinho especial por João Campos e tem tudo para se repetir a aliança no Recife. Quem lidera o debate é o prefeito. Nossa expectativa de quem conviveu, como eu, com Eduardo Campos, com a aliança PT-PCdoB-PSB é para que se repita”, disse Padilha.

Questionado se torce para seu assessor especial Mozart Sales ser o escolhido, O ministro o elogiou, mas voltou a dizer que o processo está nas mãos de Campos. “O PT tem quadros competentes, entre os quais Mozart Sales, a quem tenho absoluta confiança. Já foi vereador, teve uma votação enorme para deputado federal, mas o processo de escolha é com o prefeito”, assinalou.

Mas ressaltou que a aliança entre PSB e PT “é uma dobradinha de sucesso”. “Minha expectativa é que o PT se una”, alertou.

LULA

O ministro Alexandre Padilha também se pronunciou a respeito do pedido de votos que o presidente Lula fez para o pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo Psol, Guilherme Boulos, no ato oficial do Dia do Trabalhador. O petista vem sendo acusado de cometer crime eleitoral ao promover campanha antecipada num evento patrocinado com recursos públicos. Padilha disse que Lula “exerceu o direito de liberdade de expressão”.

Segundo ele, o fato de partidos que integram a base aliada estarem criticando o presidente, se dá pela fragmentação partidária no País. “Pela fragmentação de partidos, ter candidatos na mesma cidade. E tem a polarização. Em São Paulo, o prefeito (Ricardo Nunes/MDB) abraçou Bolsonaro e Boulos é a cara de Lula. Será uma eleição polarizada”, observa.

CONGRESSO

Questionado sobre o problema de convivência entre o Governo Lula e o Congresso Nacional, Alexandre Padilha procurou minimizar, afirmando que a maioria dos projetos do interesse do Planalto foram aprovados. “Ninguém vive de ameaça. Mais da metade dos projetos prioritários do Governo foram aprovados. Tenho certeza de que o Congresso vai ter responsabilidade com o orçamento e as finanças do País”, disse.

Quanto à possibilidade dos vetos de Lula serem derrubados na próxima semana, Alexandre Padilha se mostrou otimista em reverter a situação. “Estamos avançando na análise dos vetos”, resumiu.

COLHEITA

Apesar de a popularidade do presidente Lula se manter baixa, após um ano e quatro meses, Alexandre Padilha acredita que o cenário vai mudar com as entregas do Governo. Ele disse que a estratégia foi primeiro semear e agora começa o período da colheita.

“Foram aprovados 16 programas sociais no Congresso. Batemos recorde na geração de empregos e atração de negócios. Agora começam as entregas de obras”, salientou o ministro. Ele disse que os pessimistas estão revendendo as análises sobre o que seria o Governo Lula. “O Brasil está no rumo certo”, garantiu Alexandre Padilha.

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