Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão inconformados com a condenação dele e dos demais réus pelo STF por tentativa de golpe de estado. E haverá reação, conforme afirma o deputado federal Coronel Meira (PL). “Na próxima terça-feira, a bancada de oposição se reunirá para definir a pauta e avaliar o que será feito. Nosso foco é o projeto da anistia. Depois disso o líder da oposição, Luciano Zucco, a líder da minoria, Carol de Toni, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, pedirão uma reunião com o presidente Hugo Motta”, disse Meira. Questionado se a proposta vai tramitar, o deputado do PL admite que será necessária muita pressão. “Chance de ser aprovada tem, mas não sabemos se será pautada. Agora, vai ter pressão no Congresso e da sociedade”, observou. Meira, no entanto, alertou que não devem acontecer manifestações de protesto. “O povo brasileiro é pacífico. Não adianta a gente colocar as pessoas nas ruas. É isso que eles querem para dizer que nossa intenção é tumultuar. O Brasil não é o Nepal. Vamos ver o que conseguimos dentro das quatro linhas. O nosso projeto é a anistia”, assegura. Meira também informou que está sendo avaliada a ida de uma comitiva de deputados bolsonaristas aos Estados Unidos para pedir apoio ao governo de Donald Trump. O deputado acredita que poderá haver ampliação da Lei Magnitsky para toda a família de Alexandre de Moraes e demais ministros que votaram pela condenação de Jair Bolsonaro.
Tempo na prisão
Advogados ouvidos pelo Correio Braziliense calculam que Jair Bolsonaro deve cumprir um período equivalente a 16% dos 27 anos e 3 meses de prisão fechada. Ou seja, 4 anos e 4 meses. Mas, se ler livros, estudar e trabalhar, pode passar menos tempo. O local onde ficará preso não está definido, embora regime fechado seja no Complexo Penitenciário da Papuda.
Veras detona 03
Primeiro secretário da Câmara dos Deputados, Carlos Veras ( PT) afirma que “Eduardo Bolsonaro tem que ser cassado”. “Ele está sendo julgado na Comissão de Ética por crimes de lesa pátria, por querer quebrar empresas, criar crise institucional e abandonar o mandato”, diz.
Subsídio cruzado
O secretário de Recursos Hídricos, Almir Cirilo, afirma que o subsídio cruzado vai garantir que cidades onde a tarifa não dá lucro recebam abastecimento d’água e tenham tratamento de esgoto. As empresas ganhadoras da concessão serão obrigadas a instalar todo o sistema até 2033.
Compesa acocha a BRK
Outra situação que está sendo resolvida e é dor de cabeça para prefeitos da RMR, é quanto ao serviço da BRK. A Compesa deu um acocho, quarta-feira passada, para que a empresa responsável pelo programa Cidade Saneada melhore a qualidade do trabalho. As regras estão mais rígidas e foi exigido tempo mais curto de conclusão para fazer jus ao contrato.