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Manoel Medeiros: “Não me intimidarei à velha política”

Foto: Reprodução

O assessor especial do Governo do Estado, Manoel Medeiros, divulgou nota, nesta quarta-feira (20), admitindo ter feito uma denúncia anônima contra a deputada estadual Dani Portela (Psol). Diz que agiu em nome do combate à corrupção e repudiou a atitude do presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), por ter utilizado a Superintendência de Inteligência Legislativa para investigar a sua vida.

A denúncia se refere a um possível pagamento de R$ 500 mil, feito pelo gabinete de Dani Portela a uma empresa considerada fantasma e que pertence a um familiar do marido da parlamentar. O material foi enviado a órgãos de fiscalização, a outros deputados e à imprensa.

“O combate à corrupção está no meu DNA. Exercer livremente a cidadania é uma conquista da Constituição, expressada na garantia do estado democrático de direito. Como jornalista, esse sempre foi o meu caminho. E e continuará sendo. Nesse âmbito, recebi com surpresa o fato de a Polícia Legislativa do Estado de Pernambuco ter sido acionada para me investigar – simplesmente porque, repito, no exercício da minha cidadania, levantei e solicitei aos órgãos competentes apuração sobre indícios de irregularidades”, diz a nota de Manoel Medeiros.

“Utilizei o anonimato para, obviamente, preservar a minha integridade. Trata-se de um meio garantido pelas leis brasileiras. Tudo isso fora do horário de expediente e nas dependências de um shopping center, como expuseram os dados da investigação legislativa a que fui ilegalmente submetido. Fui invadido e exposto simplemente por denunciar um possível esquema de corrupção”, acrescenta o assessor especial.

“Diante das ameaças veladas, das acusações levianas e da tentativa de criminalizar o livre exercício da minha cidadania e do meu ofício jornalístico levantadas hoje pelo presidente do Poder Legislativo estadual, no plenário da Casa de Joaquim Nabuco, me posiciono rechaçando as tentativas de intimidação e – mais importante – sublinhando a necessidade de proteção à minha integridade física – e dos meus”, salientou Medeiros.

“Por fim, tenho a confiança de que as denúncias serão apuradas como se deve. Pernambuco não se dobrará à velha política. A intimidação – típica dos tempos de regimes totalitários – precisa ficar pra trás”, conclui a nota Manoel Medeiros Neto.

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