Foto: Ricardo Stuckert / PR
Por Júlia Portela
Do Correio Braziliense
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta quinta-feira (21/11) sobre o plano para assassiná-lo, revelado em operação da Polícia Federal nesta semana.
“Eu sou um cara que tem que agradecer agora muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o Alckmin, não deu certo. Nós estamos aqui”, disse durante cerimônia de lançamento do Programa de Otimização de Contratos de Concessão de Rodovias.
Estavam envolvidos no plano o coronel Helio Ferreira Lima; o general Mario Fernandes; o militar reformado e ex-assessor do Eduardo Pazuello, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.
Os militares do Exército fazem parte dos chamados “Kids Pretos”, termo utilizado como apelido para se referir aos militares da ativa ou não que se especializam em operações especiais na força-terrestre.
Os militares são suspeitos de participar de um plano de golpe de Estado que previa os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em 2022.
As diligências apontam que os acusados tentariam matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O objetivo seria impedir Lula de tomar posse e assim colocar em prática um golpe de Estado.
Ao todo, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares expedidas pelo Supremo no âmbito da Operação Contragolpe.
“Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos”, informou a PF.