Foto: Blog Dantas Barreto
Depois do fiasco que aconteceu no dia 7 setembro, quando os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deram um banho nos adversários em termos de gente nas ruas, os partidos de esquerda, enfim, levaram multidões para as manifestações de ontem. O grito geral foi “sem anistia” para quem já foi ou será condenado por tentativa de golpe e também participar do quebra-quebra nas sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Os líderes da esquerda afirmam que houve um recado das ruas contra qualquer proposta que alivie a barra, principalmente, de Bolsonaro. Os seguidores do ex-presidente, que também apostam na força das ruas, observam que a situação ficou em pé de igualdade, quando entram em cena as manifestações populares. A questão é que há uma aliança entre PL e partidos do centrão na Câmara Federal, que deixa os bolsonaristas com um nível de confiança um pouco acima. A aprovação da PEC da Blindagem foi um exemplo, muito embora passou com votos da ala esquerdista. Esse grupo agora se diz arrependido. Enquanto isso, o relator Paulinho da Força (SD-SP), do projeto da anistia – agora chamado de dosimetria para pacificar o País -, tenta convencer os dois lados a um meio termo. Ou seja, manter as sentenças, porém com menos tempo de cadeia. O deputado quer apresentar a proposta até quarta-feira, com aval do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mas o primeiro-secretário Carlos Veras (PT) põe em dúvida se ele realmente terá esse texto pronto.
Torcendo pelo Senado
Os deputados que votaram contra e até alguns que foram favoráveis, agora torcem para o Senado derrubar a PEC da Blindagem. “No plenário e nas comissões, senadores já se anteciparam e se apresentaram publicamente como contrários à PEC. Estou vendo que o Senado vai derrotar essa proposta”, avalia o deputado Renildo Calheiros (PCdoB).
Líder do MDB 1
A reunião do diretório estadual do MDB para definir quem será o líder da bancada na Assembleia Legislativa está marcada para quarta-feira, mas o senador Fernando Dueire pediu o adiamento, pois quer participar. Ele defende a permanência do deputado Jarbas Filho na função.
Líder do MDB 2
A decisão do comando do MDB já está tomada para o deputado Waldemar Borges assumir a liderança. Mas está em jogo também a indicação do partido para a CPI da publicidade. Os jurídicos do MDB e da Alepe avaliam se o adiamento da reunião pode comprometer essa escolha.
Nova marca de Suape
Os 40 anos do Complexo de Suape serão marcados hoje com a apresentação da nova identidade visual. O presidente Armando Monteiro Bisneto quer mostrar que Suape vive um novo momento, se adequando à economia de baixo carbono. O evento será às 12h no Coco Bambu e a governadora Raquel Lyra (PSD) é aguardada.
