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EUA revogam vistos de responsáveis pela criação do Mais Médicos. Mozart Sales entrou na lista

Foto: Blog Dantas Barreto

Do Congresso em Foco

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (13) a revogação dos vistos de autoridades e funcionários brasileiros envolvidos na elaboração do programa Mais Médicos. O secretário de Estado, Marco Rubio, informou que a decisão atinge Mozart Julio Tabosa Sales, membro do primeiro escalão do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, coordenador-geral para a COP30.

A revogação também atinge familiares dos dois, além de ex-integrantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Rubio afirmou que os alvos foram cúmplices do “esquema de exportação de trabalho do regime cubano” no programa, que, segundo ele, explorou médicos cubanos por meio de “trabalho forçado”, beneficiando o governo de Havana.

De acordo com Rubio, “esses oficiais usaram a Opas como um intermediário com a ditadura cubana para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, desviando das sanções americanas em cuba, e conhecidamente pagando ao regime cubano o que era devido aos funcionários médicos cubanos”.

Ele declarou ainda que “nossa ação envia uma mensagem sem margem de erro de que os Estados Unidos promovem a responsabilidade para aqueles que habilitam esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”.

O Mais Médicos foi criado na gestão Dilma Rousseff, consistindo na contratação de médicos estrangeiros para ampliar a presença de profissionais da saúde em municípios com pouca oferta. A contratação de médicos cubanos ocorreu por meio de acordos mediados pela Opas, e gerou polêmica na época, havendo acusações de escolha ideológica de profissionais. O programa foi reformulado na gestão Lula para dar prioridade aos profissionais locais e adotar parâmetros mais rígidos de seleção.

Agradecimento

Além do anúncio oficial, Marco Rubio se pronunciou em suas redes sociais a respeito da implementação das revogações. Em sua publicação, comentou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está desde março nos Estados Unidos articulando sanções contra autoridades brasileiras. “Obrigado, secretário! O mundo livre conhece e apoia seu trabalho”, disse.

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