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Do Metrópoles
Primeiro a depor em audiência do Supremo Tribunal Federal (STF) com os cinco réus acusados de serem os mandantes do homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) disse não conhecer Ronnie Lessa ou Élcio de Queiroz, assassinos confessos da vereadora.
Chiquinho ressaltou que ele e o irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Inácio Brazão, jamais tiveram contato com essas pessoas. “Nunca tive contato com Ronnie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas das vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa”, disse, ao responder pergunta do juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, Airton Vieira.
O parlamentar ainda completou: “Meu irmão não sabia nem da existência da vereadora. Quando houve o crime em si, o meu irmão comentou: ‘O que tão sério fez essa jovem para um crime tão grave?’. Ele não conhecia, não sabia da existência dela. Não conhecia, com certeza”, afirmou Chiquinho. O parlamentar, preso desde março acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle, emocionou-se muito durante o depoimento. Ele chorou copiosamente ao falar da família, do neto, da filha. Chorou ao lembrar das idas à igreja e da rotina que tinha antes de ser preso.