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Presidente estadual do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte admitiu ao Blog Dantas Barreto a possibilidade de concorrer ao Senado, em 2026, pela força que ele e seu grupo representam no cenário pernambucano. “O mais difícil foi a minha eleição e de Lula da Fonte para deputado. Diziam que seria impossível. Então, como não ser candidato a senador? É um processo natural que está se consolidando. Temos um grupo unido, onde todos dialogam e decidem juntos”, ressaltou o parlamentar, nesta segunda-feira (21).
Questionado se essa federação entre PP e UB que está em curso garante a aliança com a governadora Raquel Lyra (PSD), o deputado preferiu deixar a decisão para o futuro. “Em 2026 vamos conversar. Não tem nada definido automaticamente”, disse Eduardo.
A oficialização da federação, inclusive, será firmada no dia 29 de abril, em Brasília, conforme Eduardo da Fonte. Segundo ele, o comando em Pernambuco ficará com seu partido, como já teria sido acordado com as direções estaduais do PP e UB.
O União Brasil pernambucano é presidido pelo ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, que também tem pretensões de concorrer ao Senado.
Eduardo da Fonte afirma que não está havendo problemas, neste momento, pelo fato de sua sigla ser aliada da governadora Raquel Lyra e Miguel defender a candidatura do prefeito do Recife, João Campos (PSB), ao Governo Estadual. No UB, o deputado federal Mendonça Filho também apoia Raquel.
“Não vai ter problema porque há regras e estatuto. É um movimento de muita força política, não só em Pernambuco como no Brasil. Teremos uma bancada muito forte no Congresso Nacional, tempo de televisão, Fundo Partidário e vários prefeitos”, ressaltou Eduardo da Fonte.
O dirigente se mostra otimista para 2026, acreditando que a federação PP-UB poderá eleger até 20 deputados estaduais e 10 federais em Pernambuco. “Em 2022, separados o PP e o União Brasil fizeram 13 deputados estaduais e 7 federais. E temos crescido a cada eleição. Então, é melhor nos agrupar em um conjunto fortalecido”, assinalou da Fonte.
