Quando foi divulgada a notícia de que o prefeito João Campos (PSB) tinha garantido o empréstimo de R$ 2 bilhões para obras de infraestrutura no Recife, foi o maior alvoroço. Já se dizia que ele iria nadar de braçada em 2024 rumo à reeleição. E o que dizer agora, que foi aprovado o orçamento de R$ 8,2 bilhões? Valor 13% a mais do que João tem neste ano. Informações vindas da Prefeitura são de que o prefeito vai poder investir em contenção de morros, com mais de mil obras previstas; aumentará o número de vagas nas creches, concluirá a requalificação de 200 escolas, ampliará a rede básica de saúde e virá com mais projetos de infraestrutura. Entre as quais a ponte que liga Iputinga a Monteiro e a ponte Areias/Imbiribeira. Mas como todo prefeito acha que tem pouco dinheiro e muito a fazer, hoje Campos estará em Brasília, percorrendo ministérios em busca de mais ajuda do Governo Federal. Evidentemente, cada eleição tem sua história e uma campanha, como se diz, não se sabe como termina porque fatos novos podem surgir. Mas não há dúvida de que, com dinheiro em caixa pra mostrar serviço, João Campos vai tentar a reeleição com mais confiança. Caberá à oposição apontar os defeitos da gestão e dizer o que pode fazer melhor pela população do Recife.
Mais um “exemplo”
A queixa é antiga, mas continua valendo com a escolha de Paulo Gonet pelo presidente Lula para ser procurador-geral da República. Os procuradores fizeram eleição, houve gasto de dinheiro público para definir a lista tríplice, mas Lula optou por alguém que não foi votado pela categoria. É o Executivo que também indica membros do Judiciário, e aí vêm falar de independência de poderes. No Senado agora se cogita estabelecer mandatos no STF.
Disputa no Cabo
O deputado estadual Lula Cabral (SD) vem espalhando uma pesquisa de intenção de votos para prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na qual aparece bem à frente do segundo colocado. O prefeito Keko do Armazém (PP) estaria em terceiro lugar.
Nunca na história
Se depender da comitiva do presidente Lula, na sua viagem pelos países árabes, devem vir boas coisas para o Brasil. São duas mil pessoas com tudo pago. O maior número de brasileiros já visto numa Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas.
Rosa nem aí pra Queiroz