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Discussão polêmica

A Assembleia Legislativa aprovou quase que por unanimidade a reserva de cota de 30% para pessoas negras, pardas, quilombolas e indígenas em concursos públicos no Estado de Pernambuco. A proposta foi ao plenário em caráter de urgência, depois que o Governo de Pernambuco não incluiu esse benefício no edital do Concurso Público Unificado. A falha foi corrigida, mas o único deputado a se abster de votar foi Renato Antunes (PL). Ele disse que não votaria contra porque senão seria acusado de racismo. Mas levantou a questão de que a cota deve existir, não pela questão da cor da pele, mas conforme a renda da pessoa. E que a classe política e a sociedade têm que agir para se chegar a um momento em que todos possam participar de concursos em condições de igualdade. “Hoje isso não é possível, mas está se criando um abismo social”, disse Renato. O deputado do PL, ao defender a vulnerabilidade social como critério da cota, colocou que “deve haver menos discussão ideológica e mais razoabilidade”. Uma das autoras do Projeto de Lei, a deputada Dani Portela (Psol) reagiu, afirmando que, se Renato Antunes tivesse sido aprovado no Enem e fizesse o curso de Ciência Política, não teria se pronunciado daquela forma na tribuna da Alepe. Ela enfatizou que desigualdade social envolve raça, gênero e situação social. Lembrou do histórico de escravidão no Brasil e que “a população negra não foi inserida na sociedade como deveria, ficando às margens das políticas públicas”. Dani avalia que cotas “são ferramentas de justiça”.

Vai ter efetividade?

Outro projeto aprovado em regime de urgência foi o que define regras e punições mais rígidas a quem produzir e comercializar bebidas com metanol. Os pareceres das comissões foram aprovados no plenário da Assembleia Legislativa e a votação foi imediata. Tomara que se torne uma lei de fato efetiva em Pernambuco.

Conta não fecha

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está buscando uma ajuda no Senado para recompor a perda de R$ 35 bilhões, depois que os deputados federais derrotaram a MP do IOF. Líder do Governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT) admite que a conta para 2026 não fecha.

Dueire: “Tem saídas”

O senador Fernando Dueire (MDB) avalia que há saídas para fechar a conta do Governo Lula para cobrir os quase R$ 50 bilhões esperados. Cita taxação de bancos, milionários, repatriação de dividendos. “O ministro Fernando Haddad está conduzindo com diálogo”, diz Dueire.

Chances de Lula em 2026

Na palestra que fez na Unicap, o cientista político Antônio Lavareda colocou que o presidente Lula (PT) tem 72% de probabilidade de ser reeleito. Se baseia em três questões favoráveis: PIB, inflação controlada e índice baixo do desemprego. Porém, Lavareda disse que é preciso esperar por 2026 para ver o que vai dar nas urnas.

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