Foto: Melissa Fernandes/DP
Apesar de no TSE ainda constar que os deputados Diogo Moraes, Waldemar Borges e Júnior Matuto estão no PSB, os argumentos dos governistas na CPI da publicidade não foram aceitas por Dani Portela (Psol), que presidente a instalação da comissão. Os aliados da governadora também alegaram que não motivo concreto para investigações.
Diogo Moraes e Waldemar Borges, que integram a CPI, contra-argumentaram, afirmando que têm respaldo dos diretórios estaduais do PSDB e MDB, respectivamente. Diogo chegou a mostrar uma certidão do TSE e ressaltou que a sigla tucana inscreveu a sua entrada no Filiaweb.
Dani Portela destacou que as comprovações das filiações foram apresentadas à Mesa Diretora da Alepe e que isso foi feito, independentemente dos prazos legais da Justiça Eleitoral. Como a oposição é maioria na CPI, teve força para dar continuidade à sessão de instalação.
A deputada ainda afirmou que há indícios de irregularidades no contrato de publicidade, de favorecimento e uso de milícias de redes sociais para atacar parlamentares e instituições. Segundo Dani Portela são questões que precisam ser apuradas na Assembleia Legislativa.
A base governista defendeu que, no prazo previsto para definir a CPI, até as 18h dessa segunda-feira (18), não havia comprovação das filiações dos três deputados no sistema do TSE. Caso pode ser judicializado.