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Tendo decisão favorável da justiça, a deputada estadual Débora Almeida já indicou novamente o seu nome para representar o PSDB na CPI da publicidade, da Assembleia Legislativa. Ela retomou a função de líder da bancada, porque a decisão do diretório estadual do partido de colocar o recém-filiado Diogo Moraes na liderança foi anulada. Ontem o juiz da 16ª Vara Cível, Fernando Jorge Ribeiro Monteiro, acatou os argumentos de Débora e, nesta sexta-feira (22), rejeitou o pedido de reconsideração feito pelo presidente do PSDB, Álvaro Porto.
Débora considerou ser mais uma derrota da oposição, embora espera que Álvaro recorra ao Tribunal de Justiça de Pernambuco. A decisão é em primeira instânciae então cabe esse recurso. No entanto, a base governista ganhou tempo para poder se articular melhor e tentar ficar com a maioria dos integrantes da CPI e, consequentemente, os principais cargos.
Os deputados Joãozinho Tenório e Jarbas Filho também ingressaram com uma ação judicial contra os diretórios do MDB e PRD, também com objetivo de recuperar as lideranças das suas bancadas. Com as filiações de Júnior Matuto e Waldemar Borges, ambos passaram a ser líderes das suas respectivas siglas, também por determinação dos diretórios estaduais.
Na sentença favorável a Débora Almeida, o juiz Fernando Jorge Ribeiro Monteiro considerou que a escolha de líderes deve ser feita pela própria bancada, sem a interferência das direções estaduais. Além disso, para que haja a mudança de líder é necessário maioria absoluta. Só que no PSDB são dois governistas e dois de oposição. No MDB e no PRD também há empate porque tem um deputado de cada lado.
Na manobra realizada pela oposição, na última segunda-feira, Diogo Moraes, Waldemar Borges e Júnior Matuto saíram do PSB e se filiaram ao PSDB, MDB e PRD, justamente, para garantir que é a oposição conquistasse a maioria das vagas na CPI da publicidade. Na instalação da comissão, que agora perde a validade, Diogo foi eleito presidente e Borges ficou como relator.