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Os delegados rejeitaram, na noite dessa quinta-feira (4), a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo do Estado e decidiram ampliar a paralisação das atividades. De acordo com o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), Diogo Victor, foi apresentado aumento em torno de 17% de forma escalonada até 2026. “Mas a previsão é que o acumulado da inflação até 2026 seja em torno de 16,5%. A categoria está pedindo reajuste da inflação, mais 4%. Por isso a proposta do Governo foi rejeitada”, disse Diogo.
De acordo com o presidente da Adeppe, ficaram definidas duas situações. “A primeira delas é a rejeição completa da proposta apresentada pelo governo do Estado, que não atende aos interesses da classe, onde os colegas, quem está trabalhando na ponta será menos valorizada, com ganho real que vai ser insignificante em quatro anos. Também decidimos recrudescer as mobilizações e não fazer mais operações de repressão qualificada. Aquelas já planejadas, para não atrapalhar, tem que haver convocação via SEI, com pagamento de diária antecipada e folga estabelecida”, contou.
Diogo Victor informou que “os delegados de polícia também decidiram não aderir às prioridades pactuadas dentro do programa Juntos Pela Segurança”. “Entendemos que está em desacordo com a lei orgânica nacional, que elencou outros crimes prioritários, como tráfico de drogas e combate à corrupção como prioridades. Infelizmente, não podemos caminhar juntos no programa Juntos Pela Segurança “, acrescentou.
De acordo com a Adeppe, devido impasse com a gestão estadual, delegados já têm trabalhado com redução de 50% das metas em todo o Estado. Além disso, houve a entrega do Programa de Jornada Extraordinária (PJEs), que vem afetando os plantões policiais. Desde o mês de novembro de 2023, plantões noturnos foram entregues em todas as regiões do estado, com interrupções de atividades.
Um comentário
E um absurdo o que a Governadora vem fazendo com a segurança do estado de Pernambuco, soluções das categorias já foram apresentadas mas a gestora e seus secretários mas não foi aceita e a contra proposta foi irrelevante e com isso a população pernambucana é quem sofre, temos um déficit de 20.000 no efetivo da PMPE foi realizado recentemente um concurso para aumentar esse efetivo (na verdade ameniza) e no momento existem informações de problemas no certame.
Assim como todos os candidatos a governo na eleição prometia extinguir as famosas faixas salariais criado na gestão passada e a Governadora prometeu acabar de uma só vez, um ano se passou e nada do cumprimento de sua promessa, está aí uma tropa sem estímulo algum, fazendo seu serviço como manda o regulamento (preventivo) e só. A população pernambucana tem que saber a verdade dos fatos e cobrar da gestora solução.