Foto: Divulgação/MME
A concessão da distribuição de energia elétrica em Pernambuco à Neoenergia foi prorrogado até 2060, em cerimônia realizada no Ministério das Minas e Energia, nesta terça-feira (23). De acordo com a empresa, o novo contrato permitirá antecipar investimentos na ordem de R$ 6 bilhões no Estado até 2029. Os recursos devem melhorar o sistema elétrico e beneficiar mais de 4 milhões de clientes. O serviço foi concedido à Neoenergia há 25 anos, quando a então estatal Celpe foi privatizada.
Participaram do ato de assinatura o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a governadora Raquel Lyra (PSD); o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, e do diretor-presidente da Neoenergia Pernambuco, Saulo Cabral.
“A antecipação da prorrogação do contrato da Neoenergia Pernambuco reconhece nosso desempenho e gestão responsável. Com regras mais rigorosas já em vigor, estamos preparados e confiantes para investir ainda mais e ampliar os benefícios diretos para os pernambucanos, com foco na qualidade do serviço e na satisfação dos clientes”, ressaltou Eduardo Capelastegui.
Alexandre Silveira falou que, para garantir a satisfação dos consumidores de energia, é preciso estabelecer diretrizes bem mais rigorosas e transparentes. “Só vão renovar as distribuidoras que comprovarem o cumprimento de todos os critérios, como foi o caso da Neoenergia. É um passo decisivo para garantir segurança energética e a excelência do serviço para os brasileiros. Energia de qualidade para as indústrias e o comércio, para os lares dos pernambucanos”, disse o ministro.
Raquel Lyra destacou a importância dessa renovação da concessão à Neoenergia e ressaltou os investimentos já feitos. “Olhamos para todos aqueles que podem ajudar Pernambuco a crescer. Fechamos este ano com mais de R$ 5 bilhões em investimentos e queremos ver o nosso Estado crescendo por inteiro. Crescemos. A energia chegou para praticamente todo mundo e, com esse novo contrato, precisamos garantir novas metas de qualidade. Nossas cidades cresceram, nossas indústrias ficaram mais complexas e precisamos de energia firme e sem interrupção. Esse é o ciclo virtuoso que Pernambuco não via há 15 anos”, declarou.