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Chineses dizem a Raquel que ficaram impressionados com péssimas condições do Metrô

Foto: Rafael Vieira/DP

A governadora Raquel Lyra (PSD) acertou com representantes da empresa chinesa CRRC uma nova visita a Pernambuco, no prazo de 30 dias, para ser assinado um acordo de cooperação, visando melhorias no Metrô. De acordo com o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, André Teixeira, os empresários ficaram impressionados com a situação precária do sistema de transporte. A reunião desta quinta-feira (6) já foi resultado da viagem de Raquel à China.

A intenção do Governo do Estado é comprar seis trens novos e reformar as estações, mas, para isso, aguarda que o Governo Federal antecipe R$ 1 bilhão, dos R$ 4 bilhões solicitados. Caso esses recursos sejam liberados, os novos trens só serão entregues 21 meses após o acerto da compra.

“A governadora esteve há 15 dias na empresa CRRC, que é a maior fábrica de trens do mundo, e já fez uma proposta de acordo de cooperação técnica, que será assinado nos próximos 30 dias. Os chineses voltam amanhã (7) à China e, no final de novembro ou começo de dezembro, devem estar fazendo uma visita técnica ao Brasil, já para assinar esse acordo e poder entender o que poderá ser feito para pensar o transporte público do Recife e da Região Metropolitana”, relatou Teixeira.

Apesar de o Metrô pertencer ao Governo Federal, o secretário disse que Raquel Lyra está tomando à frente por ser um problema que afeta os pernambucanos. “A governadora está dizendo o seguinte: ‘Eu não consigo fazer a concessão sem dinheiro em caixa. Eu preciso fazer melhorias agora. Eu não posso esperar daqui a dois anos ou X meses para que a concessão assuma’. Para a governadora poder fazer parte da solução, está dizendo que o condicionante é que esse dinheiro chegue antes para o Governo do Estado ou para própria CBTU. Independentemente da forma que esse dinheiro vai chegar, mas que a gente possa adiantar investimentos, comprar trens, fazer manutenção das estações”, acrescentou.

Apesar do avanço nas conversas com os chineses, tudo depende do empenho do Governo Lula. Até porque está em andamento o estudo sobre a privatização do Metrô.

“A gente não pode passar para um chinês ou para qualquer outro empresário a garantia disso porque ainda não tem nenhuma promessa. O que a gente fala são de propostas de quando receber, quanto custa o trem, quanto custa o ônibus elétrico, qual o trabalho para desembaraçar, com quanto tempo entrega. Assim como se conversa com qualquer outro fornecedor, lembrando que vai acontecer uma licitação, que é preciso ter diversas propostas e entender qual forma eficiente e barata da gente investir”, ressaltou André Teixeira.

A comitiva chinesa foi formada por Wang Rubiao (presidente de Mercado da CRRC para a América Latina), Julio Sun (gerente comercial da CRRC Brasil), Yu Shanhua (diretor de gestão de projetos e comercial da CRRC), Lamarck (gerente comercial da CRRC ônibus elétricos) e Li Zhiheng (vice-presidente do de

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