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Carne: perdas e ganhos

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

No debate sobre a inclusão da carne bovina, de frango e peixe na cesta básica, o presidente Lula externou que era a favor. Afinal, na campanha eleitoral, ele disse que o brasileiro voltaria a comer picanha. Alertado de que a arrecadação do Governo cairia em 0,57%, com o IVA, se a carne ficasse isenta, Lula recuou. No entanto, a pressão do PL, capitaneado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, fez com que as proteínas realmente passassem a ter isenção total na votação da Reforma Tributária, na Câmara Federal. Como disse o deputado Augusto Coutinho (Republicanos), a maioria dos parlamentares não teve coragem de votar contra uma decisão que vai beneficiar a população, apesar da perda da receita do Governo Federal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende que a carne não seja isenta de impostos e sugeriu um cash back para devolver o imposto pago, mas apenas para quem estivesse inscrito no CadÚnico. Apesar de ser aliado do Palácio do Planalto, o deputado Pedro Campos (PSB) votou a favor da proposta do PL. “Nós sabemos que o cash back é o futuro da justiça social, mas o povo precisa ter tranquilidade hoje. E por isso a inclusão da carne, peixes, queijos e sal como itens da cesta básica é motivo para celebrar”, disse o socialista. O projeto da Reforma Tributária segue para o Senado e certamente haverá muita discussão, não só em relação à carne, até porque ainda há setores da economia insatisfeitos com o que foi aprovado na Câmara. Havendo modificações, os deputados terão de votar novamente. Os novos critérios de cobrança de impostos entrarão em vigor no ano de 2027.

Goiana sem R$ 87 milhões

A redistribuição do ICMS, numa iniciativa da governadora Raquel Lyra (PSDB), foi uma medida considerada bem-vinda para a maioria dos municípios pernambucanos, mas os que sofreram perdas ainda fazem as contas. O prefeito Eduardo Honório (UB) relata que em Goiana são R$ 87 milhões/ano a menos. “Por isso, faço uma reserva de todo dinheiro que entra para situações de necessidade”, diz.

Relatora foi Dorinha

A senadora Teresa Leitão (PT) teve um papel muito ativo, no debate sobre o Novo Ensino Médio, aprovado pelo Congresso Nacional, mas ao contrário do que foi publicado na coluna, ela não foi a relatora do projeto. Essa função foi exercida pela Professora Dorinha (UB-TO).

Ministro em Dormentes

Para muita gente, a inauguração de um abatedouro numa cidade pode ser considerada irrelevante. Mas para Dormentes é de suma importância. Tanto que o ministro Waldez Góes foi descerrar a placa com o deputado Fernando Filho (UB).

Raquel destaca diálogo

A governadora Raquel Lyra (PSDB) é cobrada constantemente, inclusive por aliados, para que amplie o diálogo com a Assembleia Legislativa. Ontem, na nota enviada à imprensa sobre a convocação extraordinária, a própria Raquel citou a importância de dialogar: “Temos certeza de que, com diálogo constante, teremos a apreciação e a aprovação por parte das deputadas e dos deputados”, afirmou. 

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