Foto: Blog Dantas Barreto
O clima ameno no estúdio da TV Jornal, entre os candidatos a prefeito do Recife, contribuiu para que o debate ocorresse sem tantas polêmicas, e, ao final, até Gilson Machado e João Campos conversaram com tranquilidade. Ao comentarem sobre o embate, a avaliação foi positiva, nesta reta final das eleições. Antes do dia da votação, haverá outro debate, na quinta-feira, promovido pela TV Globo.
João Campos (PSB) agradeceu a quem assistiu e quem está confiando no seu trabalho. E que não estava ali para trocar acusações com os adversários, apesar de ser o principal alvo. “Não vim aqui para agradar a ninguém, vim para falar de propostas e do que vamos fazer. Estou pronto para fazer mais”, comentou.
Para Gilson Machado (PL), “o debate foi proveitoso e vamos levar a eleição para o segundo turno”. “O eleitor conservador agora sabe que tem Gilson Machado para votar. O senhor que não está satisfeito com a segurança, a senhora que tem de guardar o celular na calça ou não tem uma saúde de qualidade. O prefeito tergiversou nas respostas e não chamou a responsabilidade para ele. Por isso, é importante levar a eleição para o segundo turno”, acrescentou o candidato liberal.
Com apenas 30 segundos no guia eleitoral, Dani Portela (Psol) considerou importante a sua participação no debate e avaliou como positiva a paridade dos tempos entre todos os participantes. “Recife deu um exemplo de democracia ao País. Estavam presentes com candidatos da esquerda, da direita e extrema direita, mas houve um debate democrático. Foi importante porque tivemos um debate em pé de igualdade entre todos”, avaliou.
Técio Teles (Novo), considerou o tempo curto para cinco candidatos debaterem com mais profundidade sobre o Recife. “Mas a gente demonstrou de maneira clara que temos uma candidatura propositiva, que consegue apresentar propostas claras e que não é uma candidatura folclórica do campo da direita”, assinalou.