Crédito: Joédson Alves/Agência Brasil
Os 35 milhões de eleitores argentinos começam a ir às urnas, neste domingo (19), para escolher entre Sergio Massa e Javier Milei e decidir quem estará na Casa Rosada, a partir do dia 10 de dezembro. A disputa no segundo turno foi muito apertada, numa mostra do quanto a Argentina está dividida entre quem é contra o atual governo e quem defende mudanças radicais. Por volta das 21h, o novo preside já deverá ser conhecido. E ainda tem boa parte do eleitorado que não quer nenhum dos dois.
Os argentinos enfrentam uma inflação histórica de quase 143% ao ano, e o ministro que cuida da economia é justamente Sergio Massa, que não consegue controla-la. Mesmo assim promete mudar esse cenário, caso seja eleito.
Javier Milei promete, entre outras medidas, dolarizar a moeda e acabar com o Banco Central. A grande massa da população Argentina empobreceu e muitos dos argentinos vêm no ultraliberal de direita a saída para o País e para eles próprios.
A Argentina é o principal parceiro comercial do Brasil, na América do Sul, e Milei já disse que, se for presidente, essa relação terá fim. Claro que não é bem assim, até porque estão em jogo milhões de dólares, vários tipos de produtos importados pelos dois países e milhares de empregos. Não é uma canetada de um presidente com estilo duvidoso que vai mudar de uma hora para outra.
Mas o presidente Lula prefere não arriscar e deu todo apoio a Sergio Massa, inclusive com pessoal, na tentativa de manter o peronismo no poder por mais um mandato.