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Agora é com o eleitor

A campanha eleitoral chega ao fim, neste primeiro turno, e agora é a vez do eleitor se manifestar com a consciência, o desejo de manutenção de quem está no comando das prefeituras ou de mudança. Os candidatos tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas e os defeitos dos adversários, nos discursos, programas de rádio e de TV e também nas redes sociais. Ou seja, as ferramentas disponíveis, atualmente, garantem um grande alcance. É verdade que há locais onde existem lados, também tem o peso ideológico que aumentou de 2018 para cá, tem a força da máquina. E, como se diz à boca miúda, tem o chamado “derrame” nas horas que antecedem a votação. Neste caso, os órgãos fiscalizadores deverão estar atentos. O eleitor precisa estar ciente de que vai escolher alguém para cuidar do seu dia a dia, pelos próximos quatro anos. Uma gestão desastrosa tem como consequência um péssimo atendimento na saúde, nível baixo de ensino, insegurança, falta de moradia digna e mau uso do dinheiro público. A conquista da democracia foi resultado de uma luta dura, a sociedade já evoluiu muito e se faz necessário a cobrança por gestões que deem resultado. Vender o voto, escolher alguém por simpatia ou pensando em ganhar algum emprego ainda acontece e dificilmente terá fim, mas tomara que isso passe na cabeça de uma minoria dos eleitores. Neste domingo, também tem eleição para vereador. Não dá para simplesmente dizer que se vote em candidato que vai fiscalizar o prefeito. Se isso funcionasse na prática, só seria eleito quem fosse de oposição. Mas, pelo menos, o eleitor pode observar o comportamento e a capacidade daqueles que estão pedindo voto. Afinal, são pessoas que, quando chegarem às câmeras municipais, estarão elaborando e aprovando leis que irarão interferir na vida de cada cidadão.

‘Nem eu, nem você’

No debate entre os candidatos a prefeito do Recife, na Globo, não houve novidades, mas teve momentos curiosos. Num deles, o prefeito João Campos (PSB) disse que Daniel Coelho (PSD) cobra mais obras nos morros, mas não destinou recursos para isso, nas emendas parlamentares. Daniel deu o troco, afirmando que João, quando deputado federal, também não apresentou emendas para as áreas de risco.

De olho nos petistas

Afirmando ser a representante da esquerda na eleição recifense, Dani Portela aproveitou as considerações finais e falou diretamente aos eleitores do PT. Pediu para colocarem a estrela no peito e votarem nela. Dani ainda tenta atrair os insatisfeitos com o vice de João Campos, Victor Marques (PCdoB).

Deus do impossível

Gilson Machado (PL) chega ao final do primeiro turno das eleições,m apelando para a fé divina. Ele aparece em segundo lugar, conforme as pesquisas, mas bem distante de João Campos. “Meu Deus é o Deus do impossível e eu vou para o segundo turno”, afirmou o candidato liberal.

Lulismo x bolsonarismo

Muito se falou na polarização que ocorreria nas eleições municipais, entre lulismo e bolsonarismo. Ao longo da campanha, nem o presidente Lula (PT), nem Jair Bolsonaro (PL) se envolveram diretamente. No máximo gravaram vídeos para alguns candidatos. E suas imagens não foram tão exploradas. Na noite deste domingo, poderemos constatar quantas prefeituras serão conquistadas por cada lado.

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