Foto: Sidney B. Carneiro
Professores participarão da Assembleia Geral Extraordinária, nessa sexta-feira (24), que a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) convocou para avaliar a contraproposta do Governo Federal. O aumento salarial seria em duas parcelas, variando de 13,3% a 31,2%, entre 2025 e 2926. Essa é a última cartada do Governo. A categoria está em greve, desde 22 de abril, porque ainda não houve acordo sobre o reajuste.
De acordo com a convocação, a assembleia será realizada nos campi Recife (auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas-CCSA) e Caruaru (auditório do Núcleo de Ciências da Vida, no Centro Acadêmico do Agreste-CAA). Professores do Centro Acadêmico de Vitória (CAV) terão transporte para o Recife.
“Durante os últimos dias, nós esclarecemos os principais pontos do que o Governo Federal ofereceu nas nossas redes sociais, em atividades externas e por meio de uma live. É importante que a presença nesta assembleia seja a mais representativa possível, porque é um momento decisivo para os docentes da UFPE”, disse a presidente da Adufepe, Teresa Lopes.
Como o Governo Federal propõe aumentos em 2025 e 2026, isso significa que neste ano não terá nada. Esse é justamente o motivo do impasse nas negociações. Na última assembleia, os professores rejeitaram a proposta e mantiveram a greve.
“Esse reajuste zero é muito ruim. É verdade que outros avanços aconteceram, principalmente no que diz respeito à remuneração dos professores que estão entrando agora ou ainda vão entrar. Mas é muito pouco. Por isso, friso mais uma vez, que a decisão sobre essa proposta é essencial para os rumos da greve, que entrou nesta quinta em seu 31º dia”, salientou Teresa.
Além do reajuste salarial, os professores reivindicam a recomposição do orçamento das instituições federais de ensino superior, o avanço nos pontos relacionados a carreira docente e a manutenção da permanência dos alunos no campus com qualidade.
