Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Sérgio Moro (UB-PR) já era visto como um ex-senador, um zumbi circulando no Congresso Nacional. Até pouco tempo atrás, a perda do mandato era pule de dez, sob acusação de abuso de poder econômico para se eleger. PT e PL se uniram na acusação de que Moro gastou muito na sua pré-campanha para presidente da República pelo Podemos e depois foi eleito senador no União Brasil. Foi a “brecha” encontrada pelos dois partidos para se vingarem do “algoz” e do “traidor”. Mas, como se diz, o enterro está voltando. A Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) deu parecer contra a cassação do mandato, por entender que o senador não cometeu qualquer irregularidade. E como quem está no Poder agora é o PT, já tem gente recalculando a estratégia. Caso Sérgio Moro seja cassado, entram no páreo Michelle Bolsonaro (PL) e até mesmo a esposa do ex-juiz, a deputada federal Rosângela Moro, que foi eleita pelo UB em São Paulo, mas já transferiu o domicílio eleitoral para o Paraná. Já os petistas teriam como opção Gleisi Hoffmann, que entraria na disputa com menos chances de vitória, diante dessas duas adversárias. Daí a avaliação de que é melhor manter Sérgio Moro onde está e quieto no canto dele, do que dar um mandato à esposa de Jair Bolsonaro ou a Rosângela Moro, que chegariam ao Senado com sangue nos olhos contra o Governo do PT. Ministério Público Eleitoral defende a cassação, a PGE é contra e a decisão ficará com o TSE, que ainda não marcou a data do julgamento.
Mano citado em Brasília
No anúncio de liberação de recursos federais, através do PAC, governadores e prefeitos de todo o País estavam presentes. O ministro Jader Filho garantiu que o Governo Lula não discrimina ninguém e fez questão de citar o prefeito de Jaboatão, que é do PL. Mano Medeiros estava lá e assegurou R$ 215 milhões para o município. A governadora Raquel Lyra (PSDB) também se referiu a Mano em sua fala.
Yves com Lula
O prefeito Yves Ribeiro, que filiou-se ao PT para disputar a reeleição em Paulista, aproveitou a cerimônia no Palácio do Planalto para ter uma conversa com o presidente Lula. O encontro foi articulado pelos senadores Humberto Costa e Teresa Leitão.
João Paulo indignado
O deputado João Paulo (PT) estava indignado ontem por causa da especulação de que deseja disputar a Prefeitura do Recife com apoio da governadora Raquel Lyra (PSDB). “Ao invés de se discutir ideias, tem é fake news e insinuações”, reclamou.
Ministro terá agenda dupla
O ministro da Educação, Camilo Santana, tem hoje duas agendas no Recife. Às 9h30 lançará o Programa Pé de Meia com a governadora Raquel Lyra (PSDB), na Arena Pernambuco. Às 14h30, Camilo estará com o prefeito João Campos (PSB) anunciando a ampliação de vagas de creches na Capital. Ato será no Compaz Ariano Suassuna.