O prefeito de Água Preta, Noé Magalhães (PSB), reassumiu o cargo, nesta quinta-feira (18), por determinação da Justiça. O socialista ficou afastado desde setembro do ano passado, quando foi preso na Operação Dilúvio, da Polícia Federal. Noé está sendo investigado por crimes de corrupção, desvio de dinheiro público, agiotagem e lavagem de dinheiro atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e particulares. Durante o período de afastamento, o município vinha sendo administrado pelo vice-prefeito Neto Cavalcanti, que disputará a Prefeitura pelo PSDB.
De acordo com os advogados de Noé Magalhães, foram apresentadas provas e argumentos que questionavam a base das acusações. A defesa informou que o Poder Judiciário acatou os argumentos e determinou que ele voltasse ao cargo de prefeito. As denúncias, inclusive, foram feitas por Neto Cavalcanti, que havia rompido politicamente com o gestor.
Hoje, Noé Magalhães se mostrou aliviado com a decisão da Justiça e disse que vai retomar a gestão. “Minha prioridade é retomar os projetos que estavam em andamento, com novas iniciativas que beneficiem todos os cidadãos de Água Preta”, afirmou o prefeito. Ele prometeu cumprir o restante do mandato com transparência e ética.
O Ministério Público vai acompanhar as atividades da prefeitura municipal, assegurando que todas as operações estejam em conformidade com as leis vigentes.