Foto: Rafael Vieira/DP
O partido Republicanos realizará um ato, na segunda quinzena de janeiro, para declarar apoio à reeleição do prefeito do Recife, João Campos (PSB). O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (22), pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante visita ao Diário de Pernambuco, onde foi recebido pelo presidente Carlos Frederico Vital. Silvio estava acompanhado pelo presidente estadual do Republicanos, Samuel Andrade, e pelo secretário de Saneamento do Recife, Tomé Franca.
A sigla já faz parte da base da gestão de Campos, o que facilitou a decisão interna. “Houve um amplo debate no partido e decidimos pela aliança com João Campos. Ele tem feito um excelente governo, tem um olhar para o setor produtivo, mas também para quem mais precisa. E nós estamos trabalhando junto com o prefeito para trazer mais investimentos para o Recife”, contou Silvio Filho.
Apesar de João Campos ter uma base formada por outros partidos, a exemplo do PT, PCdoB, PDT e Avante, o Republicanos será o primeiro a promover um ato de apoio. Silvio Filho, contudo, garante que não será feita qualquer exigência sobre a composição da chapa majoritária.
“O Republicanos é parte da construção e deixará o prefeito à vontade para escolher quem ocupará a vice, que vai ajudá-lo a administrar o município. Todos os partidos têm legitimidade e o nosso não criará problema nessa questão. Estamos contribuindo com o secretário Tomé Franca, com as nossas bancadas municipal, estadual e federal”, disse o ministro.
Quanto ao restante do Estado, Silvio afirmou que a meta é lançar entre 50 e 60 candidatos a prefeito para ampliar o número de municípios sob comando da legenda. “Em 2016, o Republicanos não elegeu um prefeito. Em 2020, foram eleitos 16 e vamos trabalhar para continuar crescendo”, avisou.
Questionado se há possibilidade de se repetir nas eleições municipais a disputa ideológica, Silvio Costa Filho avalia que isso pode acontecer nos grandes centros. “Nosso projeto em Pernambuco é o projeto do presidente Lula. Nos grandes centros pode ter uma natural polarização, mas torço para que tenhamos um debate de qualidade. Acredito que o nosso campo sairá mais fortalecido após as eleições”, avalia o ministro.