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Álvaro Porto foca nos casos de violência para criticar a governadora Raquel Lyra

Foto: Rafael Vieira/DP

O presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB) foi à tribuna, nesta quarta-feira (19), para criticar a gestão da governadora Raquel Lyra (PSD) na área da segurança. Segundo ele, os avanços que o Governo ressalta não se refletem na realidade dos pernambucanos. Um dos pontos que Porto destacou foi o número elevado de feminicídios, “num momento em que Pernambuco é governado por duas mulheres”, numa referência a Raquel e à vice Priscila Krause (PSD).

Além de Álvaro, haviam 18 deputados no plenário, sendo dois aliados do Governo, Henrique Queiroz Filho (PP) e Débora Almeida (PSDB), além de três que se declaram independentes, João Paulo (PT), Joel da Harpa (PL) e Abimael Santos (PL).

O presidente da Alepe questionou a declaração de Raquel, que, na semana passada, afirmou estar assumindo a responsabilidade pela segurança pública. “Uma declaração desta natureza, depois de quase três anos à frente do Executivo, é uma confissão pública da falta de comprometimento da governadora com a segurança”, criticou.

Ele apresentou dados sobre a violência, destacando o alto índice de homicídios. “A soma dos assassinatos ocorridos nestes três anos anos e dez meses e meio de gestão, chega a mais 9.570 vítimas no Estado. No acumulado de 2025, o total já ultrapassa a alarmante marca de 2.700 vidas perdidas para a criminalidade”, relatou.

“Informações divulgadas em agosto pelo Instituto Fogo Cruzado indicam que o estado concentra o maior número de casos de feminicídio e tentativa de feminicídio com arma de fogo registrados no país em 2025. Entre janeiro e agosto, foram computados 60 feminicídios no estado, números que representam um aumento de 20% em relação aos oito primeiros meses de 2024. Como vemos, este número, desgraçadamente, vem crescendo, o que reflete a fragilidade dos

mecanismos preventivos e protetivos estaduais”, O mais triste é que esta realidade se instala justamente quando Pernambuco é governado por duas mulheres”, acrescentou Porto.

Apesar das nomeações de policiais através de concurso público e a previsão de 7 mil nas ruas até 2026, Álvaro afirmou que falta mais efetivo. “Pernambuco possui 21.491 policiais civis e militares, enquanto a recomendação da ONU é de 34.940 para atender à população. O déficit chega, portanto, a 13.449 agentes, o que corresponde a 38,5% do efetivo necessário”, enfatizou.

O presidente da Assembleia ressaltou que “este parlamento, ciente do seu papel fiscalizador, não se furta a apontar falhas e denunciar as limitações da gestão”. “É óbvio que o desafio da segurança pública é grande e multifacetado. Mas a verdade é que o Juntos pela Segurança tem mostrado ser mais um programa de ordem conceitual e menos um instrumento promotor de mudanças e resultados significativos”, afirmou Álvaro Porto.

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