Foto: Blog Dantas Barreto
Pré-candidato ao Governo de Pernambuco, o prefeito João Campos (PSB) discorda das declarações da governadora Raquel Lyra (PSD), de que o antecessor Paulo Câmara (então no PSB) deixou o Estado em situação de caos. Ao ser questionado sobre esse assunto, durante entrevista à CBN nesta segunda-feira (17), Campos garantiu que essa avaliação da futura concorrente não procede.
“Não encontrou. Inclusive, com uma situação financeira do Estado equilibrada. Com desequilíbrio financeiro não se constrói solução”, disse João Campos.
Por outro, o socialista fez questionamentos sobre o que a gestão de Raquel tem feito nos últimos três anos, apesar do discurso de mudança adotado desde a campanha eleitoral de 2022. “Cabe aqui fazer mais perguntas. Na segurança de Pernambuco há uma grande transformação? Reforma dos hospitais, da Restauração, reforma estrutural da saúde, da infraestrutura, das escolas, há uma grande diferença? Há uma melhora significativa? Tem coisas que andaram para a frente e outras para trás? As pessoas têm que ver isso”, enfatizou o pré-candidato.
Em seguida, João Campos listou todos os feitos realizados por seu pai, Eduardo Campos, na época de governador para se contrapor à gestão de Raquel Lyra. No entanto, não citou fatos relevantes do período de Paulo Câmara.
O prefeito também mudou o rumo da resposta, afirmando que sua preocupação é trabalhar e apresentar resultados. “Eu não estou aqui para fazer avaliação. Quem me conhece no Recife sabe eu não perco meu tempo falando mal das pessoas, não perco meu tempo brigando com as pessoas, botando ninguém para baixo e eu respeito, inclusive, quem diverge de mim. Eu tenho respeito pelas pessoas. Agora, eu gosto de brigar contra problema e de enfrentar. É por isso que não tenho medo de fazer o que é certo pela cidade. Se for preciso fazer um Distrito Guararapes, a gente faz, se for preciso mandar uma carta para o Papa para pedir o terreno da Tamarineira em troca do aeroclube, como eu fiz a gente faz. Se for preciso ir a Washington, capital dos Estados Unidos, e pegar a maior operação de crédito da história de uma cidade na América Latina com BID, eu vou lá e faço. Porque eu sei que as pessoas têm pressa na cidade. Gosto de trabalhar e fazer tudo que é certo, e o resultado está aparecendo. Não é à toa que a gente teve uma votação que teve e eu não parei. Meu ritmo não muda”, ressaltou.