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Polícia Civil apura desvio de R$ 27 milhões através de emendas parlamentares em Ipojuca

Foto: Reprodução/TV Globo

Com informações do g1

A Polícia Civil investiga o desvio de R$ 27 milhões no município de Ipojuca, através de 90 emendas parlamentares, que são impositivas. Ou seja, a gestão municipal é obrigada a liberar os recursos. Três mulheres já foram presas e outros quatro suspeitos estão foragidos. Vereadores e servidores da Prefeitura também estão sendo investigados.

Reportagem de Bruno Fontes, da TV Globo, mostrou documentos que detalhes sobre o envolvimento dessas pessoas e empresas beneficiadas. O inquérito está Vara Criminal de Ipojuca.

Na sexta-feira passada, foram presas as advogadas Eva Lúcia Monteiro e Edjane Silva Monteiro, que teriam envolvimento com o IGPN, o Instituto de Gestão de Políticas Públicas do Nordeste; e Maria Netania Vieira Dias, que auxiliou na elaboração da proposta e obtenção de orçamentos para empresas envolvidas.

Estão foragidos José Gibson Francisco da Silva, presidente do IGPN; Julio Cesar de Almeida Souza, que é diretor financeiro do IGPN; Gilberto Claudino da Silva Júnior, que é gestor da Faculdade Novo Horizonte, e Gerailton Almeida da Silva, proprietário da Madeireira & Construção Paraense LTDA.

A reportagem relata que a investigação aponta a participação de 12 pessoas e cinco empresas. O esquema usava associações inexistentes ou sem capacidade técnica para justificar a execução de projetos. De acordo com as informações que a Globo teve acesso, IGPN foi o principal beneficiado, recebendo pelo menos nove emendas parlamentares, que somaram mais de R$ 6,3 milhões.

Pelo contrato, o IGPN seria responsável pelo projeto Preamar – Saúde Integral. A investigação foi ao endereço localizado no município de Barreiros, no entanto o galpão estava vazio e sendo oferecido para locação. Vizinhos informaram que o imóvel pertencia a Gerailton Almeida da Silva, dono da empresa Madereira & Construção Paraense LTDA.

A Rede Vhida, que tem a advogada Edjane Silva Monteiro como presidente, foi criada em 2024 com o CNPJ de uma antiga igreja, a Assembleia de Deus Pentecostal Ministério Sinush. Também estão sendo investigados o Instituto Nacional de Ensino, Sociedade e Pesquisa (Inesp) e o Instituto Habitus de Planejamento, além da Rede Nacional de Gestão.

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