União Brasil e PP já decidiram criar a Federação União Progressista e falta apenas a Justiça Eleitoral homologar para que os dois partidos garantam as maiores bancadas no Congresso Nacional. Juntos, tendem a entrar na disputa de 2026 com uma força tamanha que qualquer candidato a presidente ou governador vai querer no palanque. Porém, os dois partidos têm interesses próprios em cada estado e até mesmo no Congresso são divididos entre governistas e oposição. Tanto que dois ministros estão querendo a continuar nos cargos, mesmo com as ordens das direções nacionais de que devem entregá-los. O União Brasil já resolveu radicalizar com Celso Sabino, do Turismo. Apesar de já ter entregue a carta de demissão ao presidente Lula, ele não quer deixar de auxiliar o petista, mesmo que seja expulso da sigla nesta semana. Para Sabino, vale mais o apoio de Lula à sua candidatura ao Senado. O ministro dos Esportes, André Fufuca, também não está a fim de sair do Governo. O prazo dado pelo PP para entregar o cargo é amanhã, só que hoje ele estará com o presidente no seu estado, o Maranhão, entregando unidades habitacionais e dando ordem de serviço para a construção de uma arena esportiva. Os dirigentes da União Progressista têm interesse em apoiar um candidato de direita ao Palácio do Planalto, mas terão que liberar ou expulsar muita gente graúda que defende a reeleição de Lula.
Trabalho à distância
Luciano Bivar (UB) tenta convencer o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, a liberar quem tem a partir dos 80 anos de idade. Defende votação via celular, alegando ser difícil para os octagenários a viagem a Brasília e volta aos seus estados. Eduardo Bolsonaro (PL) quer participar das sessões da Câmara lá dos EUA, afirmado ser perseguido politico. Qual será o próximo argumento para deputado trabalhar à distância?
Influenciadores pró-Lula
A Secom vem contando com influenciadores para só falar bem do Governo Lula, pagando até R$ 20 mil por vídeo publicado nas redes sociais. À Folha de São Paulo, informou que todos os contratos são firmados pelas agências de publicidade e os pagamentos são feitos com verba oficial.
Chiadeira dos servidores
Servidores federais farão um protesto, no dia 29 deste mês, contra a Reforma Administrativa que tramita na Câmara Federal. A categoria está insatisfeita com o endurecimento das regras para estabilidade, a restrição da abertura de novos concursos públicos e o combate aos supersalários.
Presenças e ausências
Marilia Arraes convidou os aliados para o ato do Solidariedade, onde defendeu a reeleição do presidente Lula (PT) e a candidatura de João Campos (PSB) ao Governo. O “concorrente” Silvio Costa Filho (Rep) foi e Humberto Costa (PT) enviou video. Mas nenhum ilustre do PT e nem Miguel Coelho (UB) deram as caras por lá.