Depois de ser condenado a 27 anos e 3 meses por ser apontado como chefe da organização criminosa que tramou um golpe de estado, Jair Bolsonaro (PL) será julgado novamente, hoje. Dessa vez no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região sob acusação de dar “declarações públicas de preconceito, discriminação e intolerância contra pessoas negras”. O MPF e a DPU afirmam que as condutas de Jair Bolsonaro “extrapolam os limites da ofensa individual e específica ao cidadão”. Se referem às falas de quando Bolsonaro era presidente da República. Em 8 de julho, ele disse que o cabelo crespo de uma pessoa negra parecia “criatório de baratas”. Depois, falou: “Você não pode tomar invermectina, vai matar todos os seus piolhos”. Em 6 de maio, Jair Bolsonaro tinha olhado para o mesmo apoiador e “brincou”: “Tô vendo uma barata aqui”. E não parou por aí, sempre se dirigindo à pessoa negra. “Se eu tivesse um cabelo desse naquela época, minha mãe me cobriria de pancada”. “Você toma banho quantas vezes por mês?”. “Se criarem cota para feios, você vai ser deputado federal”. Apesar de esse apoiador afirmar que não teria se sentido ofendido, a ação contra o ex-presidente seguiu adiante. Ele ganhou na primeira instância, mas o MPF e a DPU recorreram ao TRF4. Se for condenado, terá de pagar indenização coletiva de no mínimo R$ 5 milhões e esse valor será depositado em um fundo público.
Alckmin na vantagem
Presidente do PSB, João Campos já afirmou que o objetivo é manter Geraldo Alckmin na vice de Lula (PT). Ontem, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que Alckmin leva vantagem, pois não há disputa pela vaga. “Boa parte da centro-direita não tem posição para 2026. Há partidos que vão querer alianças com a direita e outros querem ficar liberados”, comentou na CNN.
Rumo ao interior
Líder do governo na Assembleia Legislativa, a deputada Socorro Pimentel (UB), avalia como acertada a estratégia da governadora Raquel Lyra (PSD) de focar no interior de Pernambuco, neste segundo semestre. Principalmente, porque chega às cidades com anúncios, obras e ações.
Carimbo na RMR
Mas o Governo também quer carimbar como obras de Raquel Lyra na RMR a retomada do Canal do Fragoso e a reestruturação da PE-15. Além disso, o Arco Metropolitano é considerado essencial para a governadora chamar a atenção na área com maior número de eleitores do Estado.
Deputado levanta suspeita
O vice-presidente da CPMI do INSS, Duarte Jr. (PSB), foi duro ao reclamar do ministro do STF André Mendonça, que desobrigou Careca do INSS de prestar depoimento. “Não dá para compreender essa decisão do ministro André Mendonça. Não se sabe a que serve, a quem serviu ou quem busca proteger. Ela prejudicou muito os trabalhos da CPMI”, disse Duarte.