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Início atrasado

Fito: Miva Filho/Secom

A oposição, com a bênção do presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), protelou a tramitação do pedido de empréstimo de R$ 1,5 bilhão, mesmo sabendo que, quando chegasse ao plenário o projeto do Governo do Estado seria aprovado integralmente. Foi o que aconteceu ontem e será confirmado hoje, em segunda discussão. A governadora Raquel Lyra (PSD) enviou em março, mas sem o controle das principais comissões e da Mesa Diretora do Legislativo, ela não tinha muito o que fazer. Fez vários apelos públicos e reclamou que os adversários estavam atrapalhando o desenvolvimento de Pernambuco. De fato, todos os projetos previstos pelo Governo com esse dinheiro começarão com atraso. A principal obra é o Arco Metropolitano Sul, cujo investimento nos 25 km será de R$ 629,9 milhões, ligando a BR-408 à BR-101 Sul. A empresa TCPAV ganhou a licitação e o contrato está prestes de ser assinado. Agora começa o trâmite para a liberação dos recursos. O Governo do Estado apresentará a proposta financeira mais vantajosa ao Governo Federal, que é o garantidor do empréstimo. Se tudo estiver nos conformes, a operação de crédito será autorizada. E então fica a expectativa para o início das obras. Raquel Lyra quer agilizar ao máximo, até porque se trata da grande empreitada da sua gestão na Região Metropolitana, em pleno ano que disputará a reeleição. Outra frente de trabalho com esse dinheiro é a duplicação da BR-232 entre São Caetano e Arcoverde.

Previsão de tranquilidade

Outros dois pedidos de empréstimos tramitam na Assembleia Legislativa, que somam mais de R$ 2,5 bilhões, mas os opositores admitem uma trégua. O deputado Waldemar Borges (MDB) disse que há emendas cobrando mais transparência. Líder do Governo, Socorro Pimentel (UB) está confiante no bom senso do presidente Álvaro Porto e da oposição.

Frente sob protesto

A Assembleia Legislativa aprovou a criação da Frente Parlamentar LGBTQIAPN+ sob protesto da bancada evangélica. O deputado Renato Antunes (PL) votou contra, argumentando que o novo colegiado pode enfraquecer a Comissão de Direitos Humanos. Proposta foi de João Paulo (PT).

Dani Portela reage

Presidente da Comissão de Direitos Humanos, a deputada Dani Portela (Psol) refutou os argumentos de Renato Antunes. Garantiu que questões da comunidade LGBTQIAPN+ devem ser pautas de qualquer comissão da Assembleia, por ser a parcela da população que mais morre no Brasil.

Só falta um voto

Os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, ontem, já eram esperados para que Jair Bolsonaro (PL) e os demais réus do “núcleo 1” da trama golpista sejam condenados. Faltam três membros da 1ª Turma do STF votarem e basta um seguir o relator que as condenações estarão sacramentadas. Xandão foi duro ao se referir a Bolsonaro.

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