Foto: Reprodução/TV Alepe
E deputada Dani Portela (Psol), em seu aparte de desabafo na Assembleia Legislativa, pediu justiça por ter sido atacada pelo assessor especial do Governo do Estado, Manoel Medeiros. E também revelou uma conversa que o deputado Renato Antunes (PL) teve com a governadora Raquel Lyra (PSD) a respeito das suspeitas de que os ataques à oposição nas redes sociais. O liberal admitiu a conversa, na qual Raquel garantiu que seria incapaz de ordenar denúncias anônimas a respeito de Dani.
“Quando surgiu a possibilidade de CPI e Dani disse que estava sendo atacada, estive no Palácio e conversei. Perguntei: Partiu daqui? Porque eu preciso dessa resposta, preciso da verdade para subir na tribuna e ir à CPI. A resposta que me foi dada, de fato dito: ‘Não partiu de mim porque sou uma mulher, sou uma mãe e sei o que é violência de gênero’. Palavras da governadora Raquel Lira”, revelou Renato.
Ele ainda colocou outras palavras da governadora que foram ditas na conversa: “E jamais faria isso, Renato, com outra deputada”. “Eu ainda acredito na governadora. Um fato novo está sendo colocado nesta tribuna, envolvendo um assessor. E aí quem venha a justiça, que venha CPI e se prove. E que, se prove, o mesmo seja exonerado. Se a governadora tiver parte disso, eu continuo acreditando que não. As palavras que me foram ditas, como mulher, mãe que sofre violência de gênero, já foi deputada nesta casa e não usaria um artifício desse para constranger uma colega, mesmo pensando diferente dela. Continuo acreditando na governadora, mas acredito muito na sua integridade, Dani. Se tem um assessor e for devidamente provado, eu serei o primeiro a subir na tribuna para dizer que o mesmo seja exonerado. É caso de polícia. O que se faz no anonimato, ou é um ato de preservação de vida ou de covardia”, com concluiu o Renato Antunes.
