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Conselho de Enfermagem volta a encontrar irregularidades em unidade de saúde de Olinda

Fotos : Divulgação

O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) deu novo prazo à Prefeitura de Olinda para corrigir os problemas no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) de Peixinhos. Caso não sejam resolvidos, o Ministério Público e à Procuradoria Jurídica do Conselho serão acionados. A nova fiscalização, realizada nesta quinta-feira (7), foi motivada porque ocorreu outro desabamento de parte do teto da unidade de saúde, pouco mais de um mês depois de um incidente do mesmo tipo.

Em junho deste ano, o Departamento de Fiscalização do Coren-PE vistoriou a unidade em duas ocasiões e identificou diversas irregularidades, como estrutura precária, medicamentos vencidos e déficit de pessoal.

Hoje, foi constatado que o cenário pouco mudou, de acordo com o Coren. Os fiscais voltaram a encontrar infiltrações e mofo, a sala de medicação segue interditada e os pacientes estão sendo atendidos em cadeiras no corredor. De acordo com o Conselho, o déficit de profissionais de enfermagem, entre técnicos e enfermeiros, chega a 24 trabalhadores.

“Identificamos que, entre a primeira fiscalização e esta última, não houve adequação no número de profissionais necessários para garantir uma assistência segura à população. Quanto à estrutura física, observamos improvisações, o que mantém a exposição da população aos riscos decorrentes das más condições do prédio”, alerta a Dra. Ivana Andrade, chefe do Departamento de Fiscalização do Coren-PE.

Um dos pontos mais preocupantes destacados pela equipe de fiscalização foram as “gambiarras” encontradas no telhado, que está coberto apenas com lonas plásticas, sem garantir a segurança estrutural e sem impedir as constantes infiltrações. A equipe ouviu da direção do SPA de Peixinhos que obras de reparo estão previstas para iniciar até o fim deste mês de agosto.

“Vamos acompanhar o prazo estipulado pela unidade para solução do déficit de pessoal e das questões estruturais. Caso não haja regularização até o final de agosto, o Coren-PE encaminhará relatório ao Ministério Público e à Procuradoria Jurídica do Conselho, com o objetivo de instaurar uma possível ação civil pública”, avisou Ivana Andrade.

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