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Da AFP
O presidente americano, Donald Trump, celebrou as tarifas que imporá a partir de sexta-feira (1º) aos seus parceiros comerciais e assegurou que farão com que os Estados Unidos sejam “grandes e ricos” novamente, enquanto o tempo se esgota para os países que negociam acordos com o objetivo de evitá-las.
Primeiro de agosto tornou-se a nova data simbólica para uma série de tarifas alfandegárias além do mínimo universal de 10%, imposto em abril à maioria dos países, e das aplicadas a certos produtos, como 50% sobre alumínio e aço ou 25% sobre automóveis.
Há exceções, como os produtos protegidos pelo Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC), do qual Canadá e México fazem parte.
“As tarifas tornam os Estados Unidos grandes e ricos de novo”, escreveu Trump em sua rede social Truth Social, nesta quinta-feira (31), horas antes de expirar o prazo para que os países negociem acordos comerciais com Washington.
“Há um ano, os Estados Unidos eram um país morto, agora são o país ‘mais atraente’ do mundo”, acrescentou em letras maiúsculas.
O Federal Reserve (Fed, banco central) afirmou na quarta-feira que o crescimento dos Estados Unidos desacelerou no primeiro semestre de 2025, embora o mercado de trabalho permaneça sólido, com uma taxa de desemprego baixa.
“As tarifas estão minando gradualmente a atividade” econômica, assegura a economista-chefe da Nationwide, Kathy Bostjancic, em uma nota. Segundo Samuel Tombs, da Pantheon Macroeconomics, o crescimento dos Estados Unidos no segundo semestre do ano será ainda inferior a 1% ao ano.