Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
Do Metrópoles
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou o pagamento de R$ 2,7 bilhões a falecidos entre 2016 a 2024. As falhas foram identificadas no registro de óbitos do Instituto Nacional de Segurança Nacional (INSS). A conclusão está em auditoria sobre a base de dados do Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc), aprovada pelo plenário da Corte.
Cerca de 91% do valor corresponde a benefícios previdenciários. O total abrange pagamentos de salários e pensões de servidores ativos, aposentados e pensionistas, além de benefícios sociais e trabalhistas, como o Bolsa Família. O TCU também estima que, caso todo o universo de registros de óbitos ausentes fosse auditado, os pagamentos indevidos poderiam ultrapassar R$ 4,4 bilhões.
“Foram identificados 13,1 milhões de registros de óbitos faltantes no Sirc, compreendendo 12,7 milhões no legado [registros de óbitos antigos, realizados entre 1976 e 2015, que deveriam ter sido inseridos na base eletrônica do sistema] e 344 mil após a criação do Sirc”, aponta o relatório.