A decisão do STF de colocar uma tornozeleira eletrônica em Jair Bolsonaro (PL), de proibir o acesso às redes sociais e contatos com representantes de outros países mostrou que o cerco fechou e agora só falta o ex-presidente ir preso. Ele mesmo disse que dá um mês para entrar no xilindró, sob acusação de tentativa de golpe de estado. Esse processo poderia até demorar mais um pouco, porém a guerra tarifária declarada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acelerou tudo. Se tem Brics, nova moeda, encrenca do Governo Brasileiro com as big techs, “prejuízo” norte americano na balança comercial, essa nova fase da batalha é que vai render. O presidente da nação mais poderosa do mundo colocar uma questão política como pano de fundo, é algo que se procura um adjetivo e não se encontra. O prejuízo econômico para os dois países se aproxima, já que o tarifaço entra em vigor no dia 1º de agosto, só que Trump e muitos seguidores de Bolsonaro demonstram que não estão nem aí. Mas as condenações não têm volta, o líder liberal não será candidato ao Palácio do Planalto em 2026. Quanto às relações entre o Brasil e os EUA, só se pode esperar que fiquem pior até quando Lula e Trump estiverem nos seus respectivos cargos no mesmo período. Os bolsonaristas apostam que, se conquistarem a Presidência, tudo muda. O Governo continua com maior reprovação do que aprovação, mas Lula ganhou um pouco de fôlego nos últimos dias.
Bucha de canhão de Trump
Em Pernambuco, teve apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que achou um absurdo a operação da Polícia Federal. Mas avalia que seu líder foi usado como bucha de canhão pelo presidente Donald Trump e que Eduardo Bolsonaro prejudicou o pai. O liberal apoiador do ex-presidente tem consciência de que não haverá anistia por pressão dos EUA.
Ambiente prejudicado
Atual secretário de Meio Ambiente, Daniel Coelho disse que o licenciamento ambiental já foi derrotado quando ele era deputado federal, e agora lamenta que houve maioria para aprovar na Câmara. Ele diz que não afeta Pernambuco, mas é muito prejudicial para o País.
Fases seguintes do Arco
O projeto do Arco Metropolitano foi dividido em três partes e a licitação para um dos trechos da etapa sul está concluída. O Governo do Estado tem recursos para essa fase, mas insiste na aprovação do empréstimo de R$ 1,5 bilhão na Assembleia Legislativa para dar continuidade às outras etapas.
Isenção pode gerar confusão
A Associação Brasileira dos Municípios alerta que o Programa Luz do Povo, que isenta cadastrados no CadÚnico que consomem até 80kw/mês, pode gerar confusão. O ICMS e a Taxa de Iluminação Pública continuarão sendo cobradas. A ABM defende que os municípios avaliem o fim da taxa, mas que o Governo Federal tem que compensar de alguma forma.