Foto: Roberto Soares/Alepe
Um dia após a governadora Raquel Lyra (PSD) receber os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco (Sintepe), o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto PSDB, informou que se reunirá com o mesmo grupo, na próxima segunda-feira. Ele garantiu à presidente Sintepe, Ivete Caetano, que o Legislativo é favorável à aprovação do reajuste de 6,27% e que continuará pautando o projeto, mesmo com a decisão da bancada governista de não dar quórum no plenário. A reunião está marcada para as 10h.
“É com grande responsabilidade que me dirijo a todos os professores e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco. A educação é a base do nosso futuro e, sem dúvida, os profissionais que dedicam suas vidas a esta nobre missão merecem reconhecimento e valorização. O Projeto de Lei que propõe o reajuste salarial é um passo fundamental para garantir que nossos educadores tenham as condições dignas de trabalho e remuneração que merecem”, disse Álvaro Porto em nota enviada à imprensa, nesta quinta-feira (5).
“É inaceitável que a categoria, que desempenha um papel tão crucial na formação de nossas crianças e jovens, continue a ser prejudicada pelo esvaziamento das sessões. A Assembleia Legislativa de Pernambuco está do lado dos professores, e, juntos, lutaremos para que essa injustiça seja corrigida. Convido todos a se unirem neste esforço. A educação é uma prioridade e, com a aprovação deste reajuste, estaremos investindo no futuro do nosso estado. Vamos trabalhar para garantir um ambiente educacional mais justo e valorizado para todos!”, concluiu o presidente da Alepe.
O projeto de aumento dos professores vem sendo colocado em pauta, no entanto devido ao impasse entre Governo e oposição, ainda não foi aprovado. Os oposicionistas cobram esclarecimentos a respeito dos empréstimos contraídos pelo Estado anteriormente. Por outro lado, a base aliada a governadora Raquel Lyra cobra aprovação de um novo empréstimo no valor de R$ 1,5 bilhão, mas o projeto ainda não saiu da Comissão de Constituição, Legislação, e justiça (CCLJ), onde os oposicionistas são maioria.
Ontem, a líder sindical Ivete Caetano disse que não faz sentido a categoria ser prejudicada pela disputa política entre os poderes Executivo e Legislativo. E fez um apelo para que haja um diálogo, pois os professores não podem ser prejudicados.