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O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB) foi às redes sociais, neste domingo (9), para rechaçar a possibilidade de se aliar à governadora Raquel Lyra (PSDB). Ele confirmou que os dois se reuniram, mas deixou claro que não muda de posição porque respeita gestos e espaços oferecidos. Miguel e os demais integrantes do seu grupo político são aliados do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e ocupam a Secretaria Municipal de Turismo. No segundo turno das eleições de 2022, Miguel apoiou Raquel, porém seu grupo não foi contemplado no Governo.
Miguel estava na Alemanha quando o encontro foi revelado pelo Blog Dellas, mas optou por só se posicionar quando retornou da viagem.
“Tive sim uma conversa com a governadora Raquel, a convite dela. Fui ao seu encontro, até por uma questão de educação, de respeito e de cortesia. E nesse encontro, onde a gente conversou muito sobre o Estado de Pernambuco, sobre o nosso partido, entre outros assuntos, deixei claro que o nosso posicionamento político era muito transparente, até porque o posicionamento que o nosso grupo político tem, ele vem se construindo desde o final de 2022, depois, ao longo de 2023, muito forte em 2024, onde tivemos reciprocidade de apoio”, salientou.
No seu pronunciamento, Miguel também deixou evidente seu plano para as eleições de 2026, que é uma das vagas para o Senado. Entre os citados para compor a possível chapa majoritária da Frente Popular estão os senadores Humberto Costa (PT) e Fernando Dueire (MDB) e o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos), além do próprio ex-prefeito de Petrolina.
“Todos sabem, não escondo de ninguém, a nossa pretensão. Vamos trabalhar sim para estar na chapa majoritária, disputando a vaga do Senado Federal no ano de 2026”, crava Miguel. “O ano de 2025 é ano de trabalho, ano de articulação, ano de conversas, de diálogos, para que a gente não feche nenhuma porta, mas, acima de tudo, para que a gente possa construir um União no Brasil mais fortalecido, mais homogêneo, mais unido”, acrescenta.
Apesar das divisões de grupos no União Brasil, Miguel garante que o partido continuará “com o mesmo posicionamento político, respeitando as divergências internas”. Além da ala liderada por Coelho, tem liderados pelo deputado Mendonça Filho e aqueles que seguem o também deputado Luciano Bivar, que perdeu o controle da sigla no País e em Pernambuco.
Além disso, a maioria dos deputados estaduais do UB integra a base do Governo Estadual. A excessão fica por conta de Antônio Coelho, que é irmão de Miguel e foi secretário de Turismo no primeiro mandato do prefeito João Campos.