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Mano Medeiros defende reativação do CONDERM e que o Estado comande as ações na RMR

Foto: Leandro de Santana/PMJG

Prefeitos da Região Metropolitana do Recife iniciaram os novos mandatos, neste primeiro mês de 2025, tratando da importância de unir esforços para enfrentar as questões comuns dos municípios, inclusive nas áreas de fronteira. Nesta quinta-feira (30), Mano Medeiros (PL), do Jaboatão dos Guararapes, enfatizou que essa união depende da participação direta do Governo do Estado, com a retomada do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife – CONDERM. A governadora Raquel Lyra (PSDB) já sinalizou essa possibilidade.

“A discussão da Região Metropolitana tem que ser permanente. Nosso município faz fronteira com o Recife, Cabo, Moreno e São Lourenço da Mata e a gente identifica problemas comuns. E fica aquela situação onde cada um atuar. Há falta de entendimento da população a quem se dirigir e realmente se cria essa indefinição”, colocou Mano, durante entrevista ao programa O Mundo Começa nas Cidades.

O prefeito citou a situação da engorda da orla, que diz respeito a Jaboatão, Recife, Olinda , Paulista e Itamaracá. “Jaboatão resolve o problema da engorda, investe recursos que não tem e de repente o efeito da natureza vai rebater em outro município”, exemplificou, ressaltando a necessidade de uma intervenção conjunta.

Por conta de situações como essa, nos morros, mobilidade, segurança entre outras, Mano defende a participação direta do Governo Estadual. “O CONDERM existe e precisa ser reativado. Já tive uma conversa com a governadora Raquel Lyra e ela antecipou que vai voltar. Políticas à parte, nós estamos defendendo uma pauta institucional dos municípios. Pelo que me consta, a governadora está levantando, dentro do ponto de vista legal, essa questão da reativação do Conselho”, relatou.

Questionado se seria o caso de ser criado um consórcio de municípios como os existentes nas outras regiões de Pernambuco e um prefeito ser o presidente, Mano Medeiros se colocou contra. “Na Região Metropolitana não cabe um prefeito estar à frente. A RMR tem uma característica diferente do interior. Na ação metropolitana mais efetiva, o Governo do Estado entra como mediador porque, realmente, em algumas dessas ações precisa, inclusive, de aporte de investimento do Estado. Então, é importante que o Governo esteja à frente desse processo”, enfatizou.

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