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Prefeito de Camaragibe admite necessidade de parcerias com Estado e União

Foto: Reprodução

Prefeito de um dos municípios mais carentes da Região Metropolitana há 22 dias, Diego Cabral (Republicanos) diz que Camaragibe depende muito do apoio dos governos Estadual e Federal para superar as dificuldades. Segundo ele, o orçamento previsto para 2025 é de R$ 585 milhões, sendo que em torno de 40% estão comprometidos com a folha de pessoal. Cabral  relata que, neste início de gestão, vem conseguindo parcerias com a governadora Raquel Lyra (PSDB) e já tem projetos para garantir recursos junto ao Governo Lula.

“Camaragibe é uma cidade que tem bastante problemas, não tem arrecadação alta. Dependemos muito do Governo Estadual e do Governo Federal, de emendas parlamentares, porque Camaragibe não tem receita e indústrias para gerar empregos. Por isso, temos que ter uma articulação forte”, salientou Diego, durante entrevista ao programa O Mundo Começa nas Cidades.

O gestor garantiu, contudo, que a ex-prefeita Nadegi Queiroz (Republicanos) deixou as finanças equilibradas e isso o permite administrar com mais tranquilidade. Porém voltou a reiterar a importância das parcerias.

“Estamos procurando o Governo do Estado, que está sendo muito solícito através de convênios, parcerias”, disse Diego. De acordo com ele, o Estado investirá mais de R$ 200 milhões em Camaragibe até 2026. Ele citou a recuperação da PE-10, o Batalhão da Polícia Militar, revitalização da estação do Metrô e obras consideradas prioritárias.

Quanto a ajuda federal, Diego contou que, em fevereiro, será assinada ordem de serviço para construção de um habitacional com 192 unidades, através do programa Minha Casa, Minha Vida, no Bairro dos Estados. Além disso, conta com 15 deputados federais e os três senadores pernambucanos para conseguir recursos através de emendas parlamentares. “Estamos fazendo projetos para ir buscar verbas direto nos ministérios. Em Brasília tem muito dinheiro, mas falta chegar com projeto”, disse.

DEBATE METROPOLITANO

Diego Cabral também destacou a necessidade de ampliar o debate entre os prefeitos da Região Metropolitana, já que os municípios têm problemas comuns e alguns fazem fronteira. Na sua opinião, é possível buscar soluções em conjunto.

“A Região Metropolitana é onde está concentrada a maior quantidade de pessoas do Estado, é onde estão os maiores gargalos e problemas. Os prefeitos têm que estar conversando. Tem problemas da mobilidade, da educação. Não sei ainda se está bem claro criar o Consórcio da Região Metropolitana, mas acho que deve haver diálogo entre nós”, enfatizou o prefeito de Camaragibe.

Diego citou como exemplo o Arco Metropolitano no contexto de soluções para as cidades da RMR. “O Arco vai dar uma aliviada na mobilidade, vai escoar a produção direto para Suape e vai ajudar a tirar muita coisa de dentro das cidades. É um primeiro passo, mas precisamos pensar em mobilidade como um conjunto”, assinalou.

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