Foto: EBC
Do Correio Braziliense
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, chegou à sede da Polícia Federal, na tarde desta terça-feira (19/11), em Brasília, para prestar um novo depoimento após os agentes recuperarem dados que haviam sido apagados em computadores dele. A oitiva ocorre no mesmo dia da deflagração da Operação Contragolpe, que revelou um plano golpista e de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os investigadores querem saber se Cid mentiu. Caso a Polícia Federal conclua que ele não cumpriu as obrigações do acordo de delação premiada, poderá ser alvo de um pedido de rescisão da colaboração. Isso não anularia a delação, mas cancelaria os benefícios, como o direito de permanecer em liberdade.
Em nota, a defesa de Cid alega que ele “sempre esteve à disposição da Justiça, respondendo a tudo que lhe perguntado”. “Se ainda há algo a ser esclarecido, ele o fará, com toda presteza”, diz o comunicado dos advogados.