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O município do Recife avançou no ranking das cidades consideradas mais promissoras para atrair negócios, conforme relatório Global Cities Index de 2024, divulgado nesta sexta-feira (8). O levantamento engloba 156 cidades no mundo e mostra que a capital pernambucana pulou 20 posições e agora ocupa o 111º lugar, em relação ao ano passado. São Paulo ficou na 39ª posição, Rio de Janeiro é 66ª, Porto Alegre ficou em 96º e Belo Horizonte na 103ª posição. Atrás do Recife, Salvador saltou do 124º para o 116º. O ranking inclui Nova Iorque, Londres, Paris, Tóquio, Cingapura e Pequim.
Em 2024, o Global Cities Index avaliou 31 métricas em cinco dimensões, que possuem pesos diferentes na composição do ranking, tais como: atividade empresarial (30%); capital humano (30%); intercâmbio de informações (15%); experiência cultural (15%); e engajamento político (10%).
A classificação e a pontuação das cidades, segundo a Kearney, são determinadas pela soma das médias ponderadas de cada dimensão para produzir uma nota em uma escala de 0 a 100. As fontes de informação para composição das pontuações, ainda de acordo com a consultoria, são derivadas de dados disponíveis publicamente pelas cidades.
Em nota divulgada à impressa, a Prefeitura do Recife destacou que o resultado positivo conquistado pelo Recife chega em meio à consolidação de um amplo processo de transformação digital que a Prefeitura vem aplicando na cidade, com a implantação do e-gov e do “governo zero clique”, a digitalização de processos a partir da plataforma Conecta Recife, um hub de serviços aos cidadãos, a revisão de atos administrativos para facilitar e flexibilizar a atração de investimentos na cidade e a expansão de negócios já instalados, a atualização de matrizes tributárias, o aumento vertiginoso no número de vagas na rede municipal, criação de programas como Embarque Digital e Recife no Mundo, além da melhoria do ambiente de negócios.
De acordo com a gestão municipal, as ações proativas desde o início da gestão do prefeito João Campos se já materializaram na criação de quase 100 mil empregos formais com carteira assinada de janeiro de 2021 a setembro desse ano, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).