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Balanço irreal

Sabe aquele dito popular, “fulano finge que diz a verdade e sicrano finge que acredita?”. Pois bem, na última segunda-feira (7), teve início o prazo para os partidos/candidatos prestarem contas à Justiça Eleitoral sobre os gastos na campanha eleitoral, no 1º turno. Até 5 de novembro, tudo tem que ser entregue. Mas será que as informações oficiais serão reais? A pergunta se faz pertinente com base nas apreensões de dinheiro que são feitas pelas polícias Militar e Federal, em todas as eleições. Neste ano não foi diferente e vários casos viraram notícia em Pernambuco e pelo Brasil afora. Só no domingo passado, dia das eleições, a PF divulgou ter apreendido R$ 9,3 milhões que seriam gastos na compra de votos. É o que o se chama de “derrame do Dia D”. Além disso, tem outras despesas com cabos eleitorais e na “conquista de apoios” que não entram no balanço final. Especialista em questões eleitorais, o cientista político Hely Ferreira considera que a prestação de contas à Justiça Eleitoral “é uma mera formalidade jurídica”. “O volume de campanha que se vê nas ruas não condiz com os gastos. Isso é perceptível. Há uma enorme disparidade. É um faz-de-conta”, salienta. Os gastos são definidos pelo TSE, desde as eleições de 2020, quando os limites foram estabelecidos. O objetivo é reduzir a distância entre os candidatos que têm acesso a muitos recursos daqueles que têm menos. O teto é estabelecido conforme o gasto da eleição anterior, acrescido com o IPCA do período de quatro anos. A intenção é até positiva, mas a prática é bem negativa. E aí a culpa tem uma via de mão dupla, pois, se há gastos “extras”, é porque tem eleitores e apoiadores que topam fazer o negócio. Como não tem cheque e nem Pix, muitas vezes fica difícil rastrear o caminho da dinheirama. E ainda temos 2º turno em 52 municípios brasileiros.

Fim de um ciclo no Recife

O resultado das urnas encerrou o ciclo de 32 anos do vereador Eduardo Marques (PSB), na Câmara do Recife. Ele foi eleito pela primeira vez em 1992, sendo reeleito por sete vezes. Neste ano, os 8.346 votos o deixaram na 3ª suplência do PSB. Com a saída de Marques, Luiz Eustáquio (PSB) passará a ser o vereador com o maior número de mandatos na próxima legislatura. Ele foi eleito pela 6ª vez consecutiva.

Ciclo que continua

Em Sanharó, Dezo de Mulugu chegou ao 11º mandato de vereador, com 699 votos. O primeiro mandato foi conquistado em 1982 pelo antigo PDS, que na época reunia os candidatos da direita brasileira. Mas Dezo agora está no PCdoB e, aos 69 anos, seguirá firme para mais um quadriênio.

Duelo dos piores, é?

Mirella Almeida (PSD) diz que Vinicius Castello (PT) representa o ex-prefeito Renildo Calheiros (PCdoB), que, segundo ela, destruiu Olinda. O petista, por sua vez, afirma que Mirella seria a continuidade da gestão do Professor Lupércio (PSD), que é reprovada pela grande maioria dos olindenses.

João Paulo voltar a provocar

O deputado João Paulo (PT) foi à tribuna da Alepe para fazer um discurso defendendo que as questões ideológicas não podem interferir na relação entre Governo e prefeituras. Lembrou que foi assim entre ele e o então governador Jarbas Vasconcelos. Finalizou dizendo esperar que a reunião anunciada pela governadora Raquel Lyra (PSDB) “caiba na agenda do prefeito” João Campos (PSB), dia 22 de novembro.

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