Foto: Reprodução/G1
A candidata à sucessão do prefeito Professor Lupércio (PSD), Mirella Almeida (PSD) foi o alvo em comum dos adversários Izabel Urquiza (PL), Antônio Campos (PRTB) e o atual vice-prefeito Márcio Botelho (PP) no primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de Olinda, promovido pelo G1 nesta terça-feira (10).
O candidato Vinicius Castello (PT) também foi convidado e confirmou sua presença, mas não chegou a tempo de participar. O debate contou com cinco blocos, sendo dois deles com temas livres, e três com temáticas sorteadas.
O debate foi pouco propositivo, com todos os candidatos priorizando relembrar o que fizeram em suas passagens por cargos de gestão. Enquanto Mirella questionava os adversários sobre qual prefeitura foi a melhor para Olinda – entre Lupércio, Jacilda Urquiza e Renildo Calheiros (PCdoB) – os demais postulantes apontavam os problemas da cidade, associando-os à indicada do atual prefeito.
Botelho chegou a chamar Mirella de “marionete” e “candidata laranja”, e criticou a ligação familiar entre Lupércio e sua sucessora, que é casada com seu sobrinho. Já Campos a chamou de “Marajá de Olinda”, acusando-a de aumentar seu salário de secretária de Finanças para R$ 35 mil com gratificações ilegais.
Mirella pediu direito de resposta para as acusações, mas foram todos negados. Ainda assim, disse que as afirmações dos adversários eram “fake news”.
Por sua vez, a candidata do PSD acusou Izabel Urquiza de esconder o sobrenome para evitar associação com a própria mãe, a ex-prefeita Jacilda. Em sua campanha, a bolsonarista tem se apresentado como “Izabel de Olinda”.
Ainda, Mirella criticou Botelho por seu rompimento com a gestão Lupércio, e Campos por “só aparecer de quatro em quatro anos para criar discórdia”.
Temáticas
Durante os blocos temáticos, os candidatos discutiram temas como LGBTQIA+, emprego, assistência social, habitação, segurança pública, educação, meio ambiente e gestão. A pauta da saúde também foi citada nos blocos de tema livre.
Os candidatos optaram por relembrar mais suas contribuições para o município em gestões passadas e fazer promessas generalizadas de mudança, com poucas propostas sendo mais detalhadas pelos postulantes.