O quase consenso na formação da chapa eleita para o biênio 2025/2026 da Assembleia Legislativa, deu certo. Dos sete deputados estaduais, seis foram eleitos sem concorrência, com Álvaro Porto (PADB) e Gustavo Gouveia (SD), sendo reconduzidos para a presidência e 1ª secretaria, respectivamente. Quando houve a divulgação, nos bastidores se dizia que o deputado Fabrizio Ferraz (SD) estava chateado, mas que tinha acatado a decisão da maioria para o bem do Legislativo. Só não foi bem assim. Ontem ele se inscreveu para concorrer à 2ª vice-presidência contra um parlamentar experimentado, Diogo Moraes (PSB). O socialista não levou no primeiro turno da votação por causa de um voto (24×22) e foi surpreendido no segundo turno pelo placar de 25×19 em favor de Fabrizio. E como aconteceu essa virada? Fabrizio, que está no segundo mandato, disse que o resultado foi fruto do seu trabalho. Mas, também nos bastidores, a avaliação é que o Palácio do Campo das Princesas agiu para evitar mais um oposicionista na Mesa Diretora. Bastaram alguns telefonemas entre um turno e outro para conseguir reverter alguns votos secretos da bancada governista.
Só no Legislativo
Alguém imagina um presidente da República, governador ou presidente de algum órgão do Judiciário convocar eleições antes do tempo? Essas coisas só acontecem no Poder Legislativo, principalmente nas câmaras municipais de todo o País. Às vezes com aval do Executivo, às vezes para se contrapor a quem está nos palácios.
Na maciota
Teve deputado que fez tentou de todo jeito um lugar na Mesa Diretora da Alepe. Uns conseguiram na base de muita articulação, outros se conformaram com o consenso. E Romero Sales (PP) ficou com a 3ª secretaria sem fazer muito esforço.
Thales Ramalho
Será lançado, em 14 de dezembro, o livro “Thales Ramalho: Política, Diálogo e Moderação – 100 anos”, sobre a trajetória do ex-deputado federal, falecido em 2004, que exerceu forte influência na redemocratização do País. Será na Academia Pernambucana de Letras.
Absorventes
O deputado Sileno Guedes (PSB) propõe que o Governo do Estado distribua absorventes entre as mulheres atendidas pelas cozinhas comunitárias. Argumenta que vivem em condições de vulnerabilidade, não só na questão alimentar, mas também de condições de higiene pessoal. A proposta será votada no plenário da Alepe. Sendo aprovada, segue para o Governo.