Foto: Rômulo Chico/DP
A vaga de vice do prefeito João Campos (PSB), nas eleições deste ano no Recife, vem sendo o foco do debate, principalmente, porque o PT quer indicar alguém. Na avaliação da vereadora Ana Lúcia (Republicanos), a formação da chapa majoritária depende da construção de alianças e o que agrega mais para a vitória.
“Mesmo o prefeito estando com 80% de aprovação, tem que pensar em quem agrega na hora de montar a chapa. Pode ser PT, PDT e até o Republicanos”, disse a parlamentar, durante visita ao Diário de Pernambuco e ao Blog Dantas Barreto.
A vereadora observa que está em discussão a indicação do PT e até outro filiado ao PSB para a vaga, enquanto a atual vice, Isabella de Roldão (PDT), não aparece como favorita. “O cenário que se fala é João Campos com um vice do PT. Se Isabella seria candidata a vereadora ou ela se afastaria dele. E não sei se uma chapa puro sangue poderia dificultar a aglutinação de partidos. Mas em política tudo pode acontecer”, comentou.
Ana Lúcia integra a bancada do Governo na Câmara do Recife e vê a gestão de João Campos com muitas entregas, no entanto prefere não cantar vitória antes do tempo, considerando que não tem eleição fácil. E que por isso, é preciso continuar trabalhando para vencer as dificuldades. “As pesquisas ajudam, norteiam, mas há demandas na nossa cidade. E teremos pela frente o inverno, que é o inimigo número um de qualquer gestor”, alertou.
Atualmente, o Republicanos tem dois vereadores na Capital e a meta é eleger três ou quatro neste ano. Ana Lúcia está no segundo mandato e tentará o terceiro. Ligada à Igreja Universal, ela disse que faz parte de um partido de centro-direita, porém que sabe dialogar com os partidos de esquerda.
“Não somos extremistas, defendemos o diálogo, a convivência salutar e a harmonia. O prefeito João Campos respeita as nossas convicções e não tenho dificuldade de convivência”, assegurou a vereadora.
Ana Lúcia disse que vai às ruas mostrar o resultado de sete anos de trabalho, principalmente em defesa das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, no combate à depressão das crianças e jovens, no enfrentamento às consequências negativas das redes sociais e na valorização da cultura.