O dia 8 de janeiro de 2024 deverá ser marcado por diversas manifestações para lembrar o triste episódio da invasão às sedes dos poderes em Brasília. Os inconformados com a vitória do presidente Lula (PT) queriam que Jair Bolsonaro (PL) voltasse ao Poder na base da força e muitos estão sendo condenados por vandalismo e crime contra a segurança nacional. Um dos eventos está sendo conclamado por Lula. Ele quer os governadores presentes na Capital Federal como forma de apoio à democracia, repetindo o encontro que aconteceu no dia seguinte ao ato antidemocrático. Os governadores que não puderam ir naquela ocasião enviaram representantes. O governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), disse que irá. “Vou da mesma forma que estive no dia 9 de janeiro deste ano, demonstrando reprovação ao ato irresponsável praticado por alguns que tentaram colocar em risco o processo democrático do Brasil”, adiantou. Como já seria esperado, o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (PT), também aceitou o convite do presidente. “No início deste ano, os governadores foram a Brasília em defesa do Brasil, independentemente de partidos políticos, para garantir o papel das instituições. Em janeiro de 2024, vamos nos encontrar novamente para rememorar a situação de ameaça à democracia e assegurar que ela continue fortalecida”, avisou o petista.
Foco no local
O prefeito Mano Medeiros (PL) acredita que a eleição municipal em Jaboatão será balizada pelas questões locais e não na polarização do bolsonarismo versus lulismo. “Não dá para se colocar numa disputa, aproveitando alguma onda. O jaboatonense olha muito para Jaboatão e não tem essa identificação partidária. A história política do município mostra isso”, avalia Mano.
Boas relações
Justamente por focar no trabalho em Jaboatão, Mano Medeiros diz ser ótima a relação com ministros do Governo Lula e, por isso, tem avançado em parcerias que beneficiam a população. Da mesma forma com a governadora Raquel Lyra, que tem feito gestos nesse sentido.
Fundo da Caatinga
A Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara Federal aprovou parecer do deputado Pedro Campos (PSB) ao projeto que garante proteção à região do semiárido. Ele incluiu a criação do Fundo da Caatinga, que o Consórcio do Nordeste propôs na COP 28.
Preso ao passado
A declaração do presidente Lula de que colocou um comunista no STF mostra que ele está preso a um passado longínquo. Nem o próprio Flávio Dino se vê dessa forma, mesmo já tendo sido filiado ao PCdoB. Mas Lula estava diante de uma plateia formada por estudantes idealistas. Lembrou Jair Bolsonaro, que queria indicar um ministro terrivelmente evangélico para agradar ao seu próprio eleitorado.