O novo chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha Leite assumiu o cargo, nesta quinta-feira (25), garantido que vai trabalhar para atingir as metas de redução da criminalidade, tendo como principal foco as mortes violentas intencionais. Na entrevista que concedeu no Palácio do Campo das Princesas, o delegado disse que já pretende alcançar números positivos no final deste ano. A governadora Raquel Lyra (PSDB) também empossou a sub-chefe Beatriz Fakih. E amanhã dará posse ao novo comandante da Polícia Militar, coronel Ivanildo César Torres de Medeiros, às 10h30, na sede do Derby.
“Vamos manter e seguir o planejamento para o Carnaval e esperamos garantir a tranquilidade, disse Renato Leite. Questionado sobre as negociações salariais com os policiais civis, o delegado esclareceu que a sua função “é avaliar os meios necessários para atender à categoria”. “Negociação salarial é com a Secretaria de Administração”, acrescentou.
O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, foi sucinto ao explicar a mudança de comandos na Polícia Civil e Polícia Militar. “Cheguei em setembro, estou há quatro meses no cargo e é natural que se designe pessoas ligadas com a situação atual. Renato e Beatriz têm experiência”, falou.
Carvalho assegurou que os casos envolvendo policiais militares, que resultaram em mortes de civis em Camaragibe e no bairro da Iputinga, no Recife, não tiveram influência na troca de comando da PM. “Não posso atribuir esses casos a um comandante da PM. Pernambuco é um dos estados com menor taxa de letalidade policial. E não admitimos excessos. Qualquer excesso será investigado e haverá punição”, disse.
Em relação ao Carnaval, o secretário garantiu que nada muda no planejamento de segurança, porque a secretária executiva da SDS, Dominique de Castro Oliveira, continua e é ela que está à frente desse trabalho.
Quanto à ameaça de greve dos policiais civis, durante o Carnaval, Alessandro Carvalho disse ser uma decisão que cabe à categoria. Mas fez o apelo para que os policiais não usem esse período de festa para prejudicar a população.