“Não há perdão para quem atenta contra a democracia”, disse Lula

Do Correio Braziliense

O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou que a caminhada que fez ao lado de parlamentares, governadores e ministros no dia seguinte aos atos que vandalizaram as sedes dos Três Poderes, um ano atrás, teve um grande significado para a história do Brasil. Segundo ele, o 8 de janeiro é um dia muito especial para quem gosta, ama e pratica a democracia.

“Nunca uma caminhada tão curta teve tanto significado na história do nosso país. A coragem de parlamentares, governadores e governadoras, ministros e ministros da Suprema Corte, ministros e ministras de Estado, militares legalistas, sobretudo, da maioria do povo brasileiro garantiu que nós estivéssemos aqui hoje celebrando a vitoria da democracia sobre o autoritarismo”, afirmou Lula.

O presidente ressaltou que se o golpe tivesse sido contemplado, a vontade do povo brasileiro expressa nas urnas teria sido roubada, e a democracia, destruída. “A essa altura, o Brasil estaria mergulhado no caos econômico e social. O combate à fome teria voltado à estaca zero. Nosso país estaria novamente isolado do mundo, e a Amazônia, em pouco tempo, reduzida a cinzas, para a boiada e o garimpo ilegal passarem”, frisou, revisitando uma declaração do ex-ministro do meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro, Ricardo Salles.

“Autoridades políticas poderiam ser fuziladas e enforcadas em praça pública, a julgar por aquilo que o ex -presidente golpista pregou em campanha e seus seguidores tramaram nas redes sociais”, completou Lula.

Segundo o presidente, todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram os atos golpistas devem ser exemplarmente punidos. “Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade”, declarou.

No ato, Lula agradeceu aos policiais legislativos que enfrentaram a horda de vândalos que invadiu o Congresso Nacional. “Aproveito para saudar os trabalhadores e trabalhadoras das forças de segurança, em especial, a polícia legislativa da Câmara e do Senado, que, mesmo em minoria, se recusaram a admitir o golpe e arriscaram suas vidas no cumprimento do seu dever”, disse. O presidente disse que quer cumprimentar esses profissionais pessoalmente pelo ato de coragem e pelo senso de responsabilidade que tiveram naquele fatídico 8 de janeiro.

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